Agricultores familiares e povos e comunidades tradicionais dos estados do Acre, Amazonas e Pará, produtores da cadeia da Sociobiodiversidade, receberão este ano consultoria sobre técnicas gerenciais para ampliar a participação desses empreendimentos familiares no mercado. Está aberta até 4 de maio a Chamada Pública de Projetos do Ministério do Desenvolvimento Agrário para empreendimentos coletivos da agricultura familiar. O investimento será de R$ 2,4 milhões.
Serão selecionados três propostas que definam soluções técnicas com a utilização da Metodologia de Assistência Técnica em Organização, Gestão, Produção e Comercialização para empreendimentos da Agricultura Familiar (MAT-Gestão).
Para o gerente de Agroextrativismo do Ministério do Meio Ambiente, Júlio Pinho, esse tipo de assistência estimula a autonomia dos empreendimentos. "Isso vai ajudar o empreendimento a buscar o caminho para conseguir recursos e melhorar a produção", disse. De acordo com ele, alguns arranjos produtivos apoiados pelo MMA mostram autonomia e se reúnem, sem a participação do Ministério, para discutir melhorias das cadeias de produção.
No mínimo 60 empreendimentos coletivos de agricultores familiares, povos e comunidades tradicionais serão beneficiados.As cadeias de valor apoiadas pelo Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade são: Castanha do Brasil, Babaçu, Açaí (fruto), Carnaúba (cera e pó), Borracha natural, Piaçava, Pequi (fruto), Baru, Mangaba, Umbu. Para os primeiros anos de atividades do Plano Nacional, Babaçu e Castanha do Brasil foram definidos como cadeias prioritárias.
Chamada Sociobiodiversidade
Podem participar da seleção instituições públicas ou privadas sem fins lucrativos, que estejam previamente cadastradas no Sistema de Ater Pública (Sater). As instituições precisam comprovar no mínimo três anos de funcionamento regular.
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