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Setor produtivo adere a iniciativas com foco climático

Publicado: Terça, 12 Abril 2011 21:00 Última modificação: Terça, 12 Abril 2011 21:00

Cristina Ávila

O interesse pelas questões ambientais são cada vez maiores no País. Uma das evidências que o expressam é o fórum realizado nesta quarta-feira (13/4) na Confederação Nacional da Indústria, em Brasília, sobre Fomento à Economia de Baixo Carbono e Crescimento Verde da Indústria Nacional.

"Estamos entrando em uma nova era de discussões de economia no mundo", exclamou o secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, do MMA, Eduardo Assad. Ele representou a ministra Izabella Teixeira na abertura do encontro. Otimista com o envolvimento de empresários com as oportunidades de negócios oferecidas pela economia verde, disse que as iniciativas brasileiras estão chamando a atenção internacional.

O próprio fórum de discussões é um exemplo. Organizado em parceria entre MMA, ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, tem ainda o apoio da Embaixada Britânica. Na semana passada, a ministra britânica do Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais, Caroline Spelman, durante vários dias conversou com a ministra Izabella Teixeira. A visitante esteve no Brasil para estreitar relações para a preparação da Rio + 20, a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável que será realizada em 2012.

Eduardo Assad afirmou que o Brasil é protagonista em exemplos de possibilidades harmônicas entre desenvolvimento e economia de baixo carbono. Ele enfatizou os 11 planos setoriais que devem estar prontos neste ano. Já estão em debate os planos de prevenção e controle do desmatamento e queimadas na Amazônia e Cerrado, de energia, agricultura e siderurgia.

Em nome do presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Braga de Andrade, a diretora de Relações Institucionais, Mônica Guimarães, disse que "a hora é agora". Ela comentou que o crescimento econômico do País torna o setor produtivo também responsável pela emissão de gases de efeito estufa. E enfatizou a criação do Grupo de Mobilização Empresarial sobre Mudança do Clima, criado pela CNI para contribuir com iniciativas do governo federal.

A gestão de carbono tem se tornado preocupação dos empresários não apenas por causa dos riscos, mas também pelas oportunidades de negócios. O assunto provocou a publicação de um guia de referência pela CNI, em parceria com a Embaixada Britânica, com casos de sucesso na gestão de empresas nacionais e internacionais referentes à economia de baixo carbono. Também traz, por exemplo, informações sobre o Índice Carbono Eficiente (ICO2), lançado pela BMF & Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), em parceria com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Fiquem de olho na Rio + 20, advertiu Eduardo Assad. A economia verde será a tônica. O secretário citou o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima que neste ano prevê linhas de crédito no valor de R$ 233 milhões para projetos de governos e empresas privadas relacionados ao tema que cada vez mais está na pauta de todas as nações do planeta.

 


 

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