Carlos Américo
O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Roberto Vizentin, apresentou, nesta terça-feira (22/03), a parlamentares e representantes da agropecuária argentina, ações do ministério para o desenvolvimento rural sustentável.
Vizentin destacou que não há necessidade de novas áreas para aumentar a produção brasileira. Ele explicou que com as novas tecnologias do campo é possível recuperar áreas degradadas de pastos e convertê-las para a agricultura. "Com isso, ganharíamos 60 milhões de hectares para a agricultura", disse.
O programa do Governo Federal Agricultura de Baixo Carbono (ABC) foi um exemplo de ação para a produção sustentável no campo. Essa iniciativa vai ajudar o Brasil a atingir a meta de redução das emissões de gases de efeitos estufa em até 39% até 2020, assumida pelo Governo na Convenção do Clima, em 2009.
O ABC incorpora cinco práticas: plantio direto na palha, fixação biológica de nitrogênio, recuperação de pastagens degradadas e o sistema Integração Lavoura-Pecuária-Florestas (ILPF).
O secretário ainda falou do ordenamento territorial como estratégia de desenvolvimento. O Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar, por exemplo, definiu em que áreas podem ser plantada a cana-de-açúcar para a produção do etanol.
Resultado de parceria entre o MMA e o Ministério da Agricultura, o documento dá garantias ambientais para a competitividade e expansão do plantio da cana para a produção de etanol em bases sustentáveis. Essas são iniciativas convergentes entre agricultura e meio ambiente, que mostram que são temas que caminham juntos, finalizou.
A delegação argentina está no Brasil para o intercâmbio de ações na agricultura.
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