O Serviço Florestal Brasileiro participa dos dias 21 a 26 de março, na Espanha, da reunião do diretório da Rede Iberoamericana de Florestas Modelo, com mais 13 países da América Latina, Caribe e Europa.
O encontro será realizado durante o Fórum Global das Florestas Modelo, que ocorre a cada três anos com o objetivo de compartilhar conhecimento, apresentar resultados, debater problemas e buscar estratégias para os anos seguintes entre seus membros.
A reunião é uma oportunidade para conhecer experiências de outros países sobre a gestão de territórios onde o foco é o manejo sustentado dos recursos florestais, tendo com base os princípios das redes de florestas modelo, afirma o gerente de Informações Florestais do Serviço Florestal, Joberto Freitas.
O Brasil tem hoje duas florestas ou bosques modelo, a do Pandeiros e a da Mata Atlântica, ambas em Minas Gerais. Para ser classificada como tal, a floresta tem que ser gerida de forma a combinar necessidades sociais, econômicas e culturais dos grupos a ela vinculados, sempre com vistas à sustentabilidade.
Nesses locais, os parceiros trabalham de forma colaborativa, desenvolvem objetivos comuns e atuam dentro de uma estrutura de governança, com planos para atingir metas e definir prioridades, sejam de conservação da biodiversidade, consciência intercultural ou educação, por exemplo.
Além das duas florestas modelo em Minas Gerais, há planos para o desenvolvimento de novas iniciativas nos estados do Pará e Acre.
"No Brasil há grande potencial de ampliarmos o número de florestas modelo. Nossa expectativa é aumentar a quantidade delas à medida que identifiquemos territórios onde haja boas condições para isso. A existência de recursos florestais e uma boa base de organização social seriam os principais elementos para desenvolvermos novas propostas", afirma.
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