Carlos Américo (*)
O Brasil vai ajudar países amazônicos a elaborar projeto de zoneamento ecológico-econômico (ZEE). O gerente de projeto da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Marcos Del Prette, apresentou, na última semana, experiências brasileiras no ordenamento territorial, com o MacroZEE da Amazônia Legal, para governos federal e locais do Equador.
A convite do governo do Equador, Del Prette participou, de 29 de setembro a 1º de outubro, do curso Zoneamento Ecológico-Econômico para a troca de experiências sobre ZEE no país. Segundo ele, a ideia do zoneamento no Equador ainda está em nível técnico.
O Brasil tem o ZEE como instrumento de desenvolvimento de política pública. Lá, a experiência é no campo técnico, como cruzamento de informações, ressaltou o gerente de projeto. Segundo ele, ainda é novidade para o governo equatoriano a aplicação do ZEE como instrumento de planejamento e de política pública.
O Brasil também apresentou a experiência do Acre, onde o ZEE é instrumento para elaboração de políticas públicas, com a participação do estado e municípios. Outro ponto abordado pelo Brasil foi a técnica de cenários futuros. A ideia é criar projetos que tenham relação com as perspectivas de futuro do país.
O Ministério do Meio Ambiente pretende realizar, ainda este ano, uma reunião com os países da Pan Amazônia para troca de experiências e criação de projetos conjuntos nas fronteiras. "A ideia agora é sair só da parceria técnica para a elaboração e execução de projetos de políticas públicas e gestão para o desenvolvimento da região", explicou Del Prette.
O Brasil participou do evento no âmbito da cooperação com Agência de Cooperação Técnica Alemã (GTZ), entidade que apoia a gestão de risco no Zoneamento Ecológico-Econômico e mantém acordo de cooperação técnica com o Brasil.
(*) Edição: Gerusa Barbosa
Redes Sociais