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ICMBio investiga incendiários na Serra da Canastra

Publicado: Segunda, 30 Agosto 2010 21:00 Última modificação: Segunda, 30 Agosto 2010 21:00

Ao fazer hoje pela manhã um sobrevôo ao Parque Nacional da Serra da Canastra, em Minas Gerais, o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Rômulo Mello, afirmou não ter dúvidas de que os incêndios que destruíram quase metade da vegetação da unidade foram criminosos, e alguns suspeitos já estão sendo investigados. "Há evidências de que houve ação humana intencional, ou seja, os focos de queimadas foram provocados por incendiários, provavelmente pessoas a mando de fazendeiros do entorno do parque ou das áreas ainda não regularizadas", disse Rômulo.

 

Acompanhado do diretor de Unidades de Conservação e Proteção Integral, Ricardo Soavinski, e do coordenador de Emergências Ambientais, Christian Niel Berlinck, Rômulo informou que estão sendo investigadas quatro possíveis origens do fogo no parque. "O ICMBio está levantando dados para prender e punir os culpados", revelou.

 

Os sete focos de incêndio que ocorrem há 17 dias já estão praticamente controlados. Hoje, as atenções dos brigadistas se concentram na parte sudoeste do parque, onde ocorre o último foco. Segundo brigadistas, o fogo deverá estar totalmente controlado até amanhã.

 

Dois aviões air track e quatro helicópteros equipados com sistema bambicucker (caçambas) fazem o combate aéreo, enquanto cerca de 30 brigadistas trabalham em terra. Nas duas últimas semanas, 80 brigadistas contratados pelo Instituto Chico Mendes se revezaram, dia e noite, no combate ao fogo que destruiu 35 mil hectares dos 70 mil regularizados e 49 mil ha da parte ainda não regularizada, que tem 140 mil ha, somando, portanto, 84 mil hectares de área queimada.

 

Nos primeiros levantamentos feitos pelos próprios brigadistas já se sabe que o fogo começou na parte baixa da região conhecida como Casca Dantas, nas terras do fazendeiro identificado como Sr. Zico.

 

Há indícios de movimentação de pessoal em outra área, conhecida como Lavrinha, onde foram localizadas pegadas em uma trilha que se dirige a uma floresta. Esses dados estão sendo avaliados pela perícia que começa a fazer os levantamentos das causas dos incêndios no parque.

 

Informações da Assessoria de Imprensa do ICMBio

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