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Seminário debate lei ambiental e espaço urbano

Publicado: Terça, 03 Agosto 2010 21:00 Última modificação: Terça, 03 Agosto 2010 21:00
Cristina Ávila

A expansão de quase todas as cidades brasileiras ocorre de modo desordenado, com ocupação de áreas de ecossistemas frágeis, como encostas de morros, margens de rios ou regiões ricas em paisagens e biodiversidade que poderiam ser asseguradas até mesmo como unidades de conservação. Assim, a legislação e o crescimento muitas vezes são conflituosos e necessitam ser adequados. Para debater esse assunto, a Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados promoveu nesta quarta-feira (4/8) o seminário Gestão Ambiental e Espaço Urbano.

"O mundo é cada vez mais urbano", enfatizou a ministra Izabella Teixeira, que esteve no seminário durante a tarde. Ela comentou que a expectativa é de que até 2017 o país seja a quinta economia do mundo e que a medida em que a população cresce é necessário mais alimentos, o que torna essa discussão cada vez mais necessária. A ministra ainda citou que até 2018 o Brasil vai sediar grandes eventos internacionais - como as Olimpíadas, Rio + 20 e Copa do Mundo - e que as intervenções arquitetônicas devem ser pensadas para o futuro, sem a polarização que leve ao conflito entre os que desejam a preservação e os que defendem a urbanização. "O que se deve é acolher a diversidade no debate urbano", disse, citando que a Amazônia também tem florestas e 25 milhões de moradores nas cidades.

O autor do requerimento para a realização do seminário, deputado Cássio Taniguchi (DEM-PR), disse que a intenção é compatibilizar posições diversas. O secretário de Programas Urbanos do Ministério das Cidades, Celso Carvalho, considera que a legislação deva atender às demandas habitacionais. "Em nossas cidades, o passivo ambiental está ligado ao passivo social. Não há como resolver o problema ambiental sem resolver o problema da moradia dos mais pobres e vice-versa", afirmou.



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