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Secretário-executivo destaca gestão compartilhada para cadeia produtiva do Pará

Publicado: Quarta, 23 Junho 2010 21:00 Última modificação: Quarta, 23 Junho 2010 21:00

Começou nesta quinta-feira (24), em Santarém (PA), o seminário final do II Ciclo de Debates Estratégicos para o Desenvolvimento Sustentável de Cadeias Produtivas no Oeste Paraense. A iniciativa faz parte do Projeto BR 163: Floresta, Desenvolvimento e Participação, que é executado pelo Ministério do Meio Ambiente, com apoio da FAO e recursos da União Europeia.

Na abertura do seminário, o secretário-executivo do MMA, José Machado, fez questão de destacar que somente com um esforço conjunto dos governos municipais, estaduais e federal, além da sociedade civil, o desenvolvimento sustentável será possível. "O Governo Federal tem a visão política de que é preciso aumentar a presença nessa região. Temos que ter uma gestão compartilhada dos problemas e das soluções", disse.

Ainda de acordo com o secretário-executivo, o investimento em ações de desenvolvimento vai diminuir a necessidade da fiscalização. "Se tivermos mais investimentos em tecnologias sociais, em cadeias produtivas, acesso a crédito, pesquisa e assistência técnica, por exemplo, vamos dar condições para que os próprios produtores sejam aliados da conservação da floresta."

No primeiro dia do seminário estiveram presentes também o secretário de Meio Ambiente do Pará, Aníbal Picanço, o representante do Fórum dos Movimentos Sociais da BR 163, Padre Arno Longo, a vice-reitora da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Raimunda Monteiro, o presidente do Centro de Estudos, Pesquisa e Formação de Trabalhadores do Baixo Amazonas (Ceftbam), Venilson Taveira, e o coordenador do Distrito Federal da BR 163, do Serviço Florestal Brasileiro, Fernando Ludke. Todos fizeram parte da mesa de debates "Realidade, desafios e perspectivas para o desenvolvimento de cadeias produtivas do oeste paraense".

Diretrizes - Participam do encontro, que termina nesta sexta-feira (25), cerca de 100 representantes de produtores rurais, assentados, quilombolas, indígenas e populações tradicionais, organizações sociais locais, poder público, universidades, instituições de pesquisa e desenvolvimento e representantes do setor empresarial, que irão apontar as atividades que serão prioritariamente apoiadas em ações futuras.

"Estou aqui para defender como diretriz a criação de estrutura adequada para trabalharmos com a massa de babaçu. Infelizmente nós não temos muito apoio, mas temos planos para melhorar nossos produtos, ter um rótulo, uma marca e poder aumentar a comercialização", disse a produtora da cidade de Curuá, Conceição Guerreiro. Ela representa a Cooperativa Mista Arte-extrativista da Amazônia.

Articulação - Foram mais de dois meses de articulação com diversos atores da região, que contou com três reuniões preparatórias e três seminários regionais (Polo Tapajó, realizado em Itaituba dias 14 e 15 de abril; Polo Transamazônica e Xingu, em Altamira, dias 26 e 27 de abril, e Polo Baixo Amazonas, em Santarém dias 6 e 7 de maio).

O II Ciclo de debates é fruto de uma articulação do projeto BR 163, com apoio do Itesam.

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