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Sociobiodiversidade ganha espaço na feira de agricultura familiar

Publicado: Quarta, 16 Junho 2010 21:00 Última modificação: Quarta, 16 Junho 2010 21:00

 

Carine Corrêa e Ana Flora Caminha

Foi inaugurada nesta quinta-feira (17), durante a VII Feira Nacional de Agricultura Familiar e Reforma Agrária, em Brasília, a Praça da Sociobiodiversidade, local onde estarão reunidos 24 empreendimentos estimulados como alternativa econômica ao desmatamento nos biomas Amazônia, Cerrado e Caatinga.

O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, Egon Krakhecke, que participou da solenidade de inauguração, destacou que a praça é um espaço privilegiado, cujo objetivo maior é ser uma vitrine para que os extrativistas se comuniquem com os distintos elos da cadeia da sociobidiversidade, ganhando visibilidade e fazendo as conexões necessárias para ampliar seu âmbito de atuação. 

Mais de 100 produtos da biodiversidade brasileira estarão expostos, entre alimentos, artesanatos, biojoias e cosméticos. A produção representa mais de 40 mil famílias de povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares.

"O lançamento da Praça é uma estratégia dos ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário para dar acesso e visibilidade ao trabalho dos extrativistas, que geralmente são muito relacionados às culturas populares e aos próprios biomas", afirma Hetel Santos, técnica da Coordenação do Plano Nacional da Sociobiodiversidade.

Haverá também um fórum para empresários que já atuam com cadeias extrativistas, com o objetivo de fomentar a promoção de produtos e o engajamento deste setor produtivo no desenvolvimento de novos empreendimentos sustentáveis.

A Praça da Sociobiodiversidade é um espaço dedicado a temas relacionados ao Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade, coordenado pelos ministérios do Meio Ambiente, Desenvolvimento Agrário, Desenvolvimento Social e Combate à Fome e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Iniciado em 2009, o plano desenvolve ações de fortalecimento e promoção das cadeias produtivas da castanha-do-Brasil e do coco-babaçu em 10 estados prioritários (AM, PA, AP, RO, MT, AC, MA, TO, PI e CE), envolvendo ao todo 237 municípios. Essa ação auxilia também na promoção e na estruturação de outras cadeias de produtos extrativistas, como a borracha, açaí, pequi, copaíba, andiroba, piaçava, buriti e carnaúba.

Também fazem parte do Plano Nacional da Sociobiodiversidade estratégias como a Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPMBio), mecanismo de regulação que estabelece o pagamento de um subsídio quando o preço do mercado estiver abaixo do preço mínimo dos produtos extrativistas (estabelecido pela Conab e pelo Ministério da Fazenda, dentre outros órgãos).

Outros instrumentos, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), preveem a compra de 30% do alimento de origem da agricultura familiar pelas prefeituras, com a inclusão de produtos extrativistas de cada região.

Na sexta-feira (18), dentro da programação de Sociobiodiversidade da VII Feira Nacional está previsto o Seminário Extrativismo Sustentável em 2010: comemorando o Ano Internacional da Biodiversidade, aberto ao público.

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