Em sua última reunião do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) como ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc fez um balanço das 16 resoluções aprovadas pelo colegiado durante sua gestão. Ele ressaltou os avanços que vão ocorrer na política ambiental decorrentes das matérias aprovadas pelo órgão no período, como as que tratam de resíduos sólidos, logística reversa, áreas contaminadas e veículos pesados.
Na abertura do evento, realizado hoje (17/3), em Brasília, Minc defendeu a aprovação da resolução que dispõe sobre os campos de altitude de áreas de Mata Atlântica e disse que, com isso, todos os pontos da Lei da Mata Atlântica serão completados.
O ministro também ressaltou a importância de um resultado positivo na votação das resoluções que tratam do licenciamento ambiental de empreendimentos ou atividades com impacto ambiental que afetem unidades de conservação, bem como da que dispõe dos critérios para a caracterização de atividades e empreendimentos da agricultura familiar. As duas estão na pauta desta reunião do Conama que termina nesta quinta-feira (18/3).
"Se avançarmos hoje nestes pontos, as áreas ambiental e econômica vão ganhar muito. Estes temas devem ser resolvidos o quanto antes. Nossa visão é de que é possível aumentar a produção de alimentos e biocombustíveis no Brasil, mas isso deve ocorrer de forma responsável e sustentável", alertou.
Carlos Minc disse ainda que se as atividades agrícolas não respeitarem áreas de proteção, de importância biológica e de bacias hidrográficas, o agronegócio vai enfrentar, em breve, as dificuldades da falta de água e de energia em seus empreendimentos. Sobre a atuação do Conama durante sua administração, o ministro disse que as 16 resoluções aprovadas são uma resposta do bom desempenho do órgão.
Novos conselheiros
Também tomaram posse nesta quarta-feira (17/3) conselheiros dos ministérios do Trabalho, Fazenda e Agricultura, além de representantes dos governos dos estados de Sergipe, Ceará e Alagoas, e de municípios das regiões Sul, Sudeste, Norte e Nordeste. Entidades da sociedade civil, como Fundação Onda Azul, EcoJureia e Grupo de Ação Novos Curupiras também apresentaram seus membros ao Conselho.
Redes Sociais