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Ministra interina do MMA prevê agenda ambiental cheia em 2010

Para Izabella Teixeira, a tem´tica ambiental já não é mais exclusividade de ambientalistas e ocupa cada vez mais a agenda econômica mundial, disse ao abrir oficina para jornalistas sobre dados do desmatamento.
Publicado: Domingo, 13 Dezembro 2009 22:00 Última modificação: Domingo, 13 Dezembro 2009 22:00

Paulenir Constâncio

Em 2010 as questões ambientais vão ocupar um espaço ainda maior nos debates tanto na mídia quanto em toda a sociedade. A expectativa é da ministra interina do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que falou nesta segunda-feira (14/12) aos jornalistas na abertura da 1ª. Oficina sobre Dados de Desmatamento da Amazônia, em Brasília. "A temática ambiental já não é mais exclusividade de ambientalistas e ocupa cada vez mais a agenda econômica mundial", avaliou.

Izabela Teixeira ressaltou o papel da imprensa na mobilização da opinião pública, lembrando que a sociedade tem um papel fundamental no cumprimento das metas de desmatamento propostas pelo Brasil na COP-15. "A sociedade exigirá da imprensa uma cobertura cada vez mais qualificada", alertou.

Para ela, no ano que vem será exigido o esforço ainda maior por parte dos meios de comunicação na cobertura de uma agenda intensa. É que além de ser o Ano Internacional da Biodiversidade, ocorrerá a Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade, que voltará a reunir líderes mundiais, desta vez em Nagoia, no Japão, em 2010, e os preparativos para a Rio + 20, que poderá acontecer no Brasil em 2012.

A oficina, realizada pelo MMA com apoio do Inpe e da Cooperação Técnica Alemã GTZ, reuniu setoristas de rádio, tv e jornais. As ações de controle do desmatamento e combate aos crimes ambientais foram esclarecidas pelos técnicos do Ibama, do Ministério do Meio Ambiente e do Inpe. Eles deram detalhes da operação complexa de vigilância ambiental sobre a Amazônia, sistema que já está sendo exportado para outros países.

Por meio de imagens de vários satélites, os órgãos ambientais têm levantamentos anuais e em tempo quase real que dão a dimensão do tamanho do desmatamento e orientam as ações de fiscalização e combate aos crimes ambientais. O Inpe anunciou, ainda, o desenvolvimento do programa de vigilância sobre o Cerrado, que vai orientar as ações nesse bioma, que terá que ser reduzido em 40% até 2020, para cumprir as metas de redução de emissões de carbonos levadas pelo Brasil à COP -15.

O diretor do Departamento de Políticas para o Combate ao Desmatamento do MMA, Mauro Pires, anunciou para março uma nova oficina com a imprensa. Segundo ele, o ministério deverá procurar uma aproximação maior com a mídia, para levar informações de qualidade a uma sociedade que precisa cada vez mais estar bem informada sobre as questões ambientais.



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