Fonte: DEA
O Departamento de Educação Ambiental (DEA) do Ministério do Meio Ambiente vai elaborar uma proposta de estratégias para ampliar a participação da educação ambiental no Plano Nacional sobre Mudança do Clima, que terá sua primeira revisão em 2010.
O documento terá como base os resultados dos debates da oficina Educação Ambiental no contexto das Mudanças Climáticas, realizada pelo DEA nos dias 23 e 24, em Brasília. O evento contou com a participação de mais de 60 pessoas, entre representantes do governo, dos setores empresarial, educacional, pesquisa, comunicação, da sociedade civil organizada, de tradições religiosas e populações tradicionais.
Além do debate aberto, foram criados, para a oficina, três grupo de trabalho para elaborar proposta para comunicação e informação, Educação Ambiental formal e Educação Ambiental não-formal.
O objetivo do evento foi reunir esforços e recursos para elaborar políticas públicas que contribuam para a geração de comunidades sustentáveis. Segundo Renata Maranhão, gerente de projetos do DEA, a proposta agora é sistematizar as discussões realizadas e elaborar um documento com ações que devem ser desenvolvidas pelo Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental.
A análise terá como base as deliberações da III Conferência Nacional de Educação Ambiental, que teve como tema as mudanças climáticas, e em documentos já produzidos sobre o tema, elaborar um material com diretrizes e definições de ações que devem ser desenvolvidas pelo Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental.
O representante da sociedade civil, Rubens Born (FBOMS), disse durante sua apresentação que "o estado brasileiro deve reconhecer o universo de expectativas da sociedade para dialogar sobre o tema mudanças climáticas". Na oportunidade, Born questionou se o PNMC é suficiente e sugere que seu componente de Educação Ambiental incorpore o senso de urgência e de responsabilidade.
De acordo com os participantes, dentre as contribuições da Oficina para a temática clima, o envolvimento de representantes de diferentes setores e governo contribuiu para o fortalecimento das relações servindo de combustível para outras ações conjuntas.
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