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Dia de Proteção à Camada de Ozônio é marcado por alerta para a saúde humana

Ação pública promovida pelo MMA orienta população sobre os riscos à saúde com a destruição da camada de ozônio e a necessidade da população se proteger do sol
Publicado: Terça, 15 Setembro 2009 21:00 Última modificação: Terça, 15 Setembro 2009 21:00

O Ministério do Meio Ambiente promoveu nesta quarta-feira (16/9) em Brasília, em parceria com a ONG Programa Sol Amigo, uma ação pública no Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio para alertar a população sobre os riscos à saúde resultantes da destruição da camada e dar orientações ao público de como se proteger do sol.

Durante o evento, foram distribuídas cartilhas sobre a camada de ozônio e seus impactos na saúde humana, folders explicativos sobre a proteção da camada e a mudança de atitude esperada da população, além de um DVD com desenho animado para ser exibido em escolas e creches.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participou da ação e reforçou a importância da proteção da camada de ozônio, bem como de uma mudança de comportamento por parte dos cidadãos. A ação pública foi direcionada a professores e crianças de escolas públicas do Distrito Federal, Espírito Santo e Bahia, turistas e transeuntes. "Com a educação ambiental, os filhos passam a contribuir para a informação dos pais", afirmou Minc.

Ele reforçou que é muito importante relembrar a população sobre os riscos da exposição ao sol entre 10h e 16h, e que todos devem estar sempre protegidos, inclusive as pessoas de pele negra.

O ministro Minc disse que também foi promovido um treinamento para mecânicos, em parceria com o Senai e o Senac. A instrução é que quando um mecânico for consertar uma geladeira que contenha CFC, ele deve capturar o gás, fazer o conserto e injetá-lo novamente no equipamento, sem permitir que a substância vaze.

O oncologista Reynaldo José Santana, coordenador do Hospital do Câncer de Franca (SP), também participou da ação. Ele explicou que a camada de ozônio é o escudo da Terra e, sem essa proteção, não seria possível a vida das espécies que hoje habitam o Planeta, pois ela filtra e absorve parte da radiação ultravioleta que o sol emite.

A diminuição da camada aumenta o índice de raios. Com isso, aumentam as doenças relacionadas, como o câncer de pele, catarata, feridas na pele, herpes, dentre outras. No Brasil, o câncer de pele corresponde a 25% dos casos da doença e é o principal tipo, sendo que o segundo e terceiro tipos somados não alcançam esse número. "É altamente prevenível, mas é necessária a mudança de comportamento das pessoas", alerta o médico.

Todas as estatísticas de estimativa do Instituto do Câncer (INCA), a partir de 2004, colocam o câncer de pele como o mais recorrente no País. Dados do instituto apontam cerca de 116 mil casos por ano. Entre os motivos, de 50% a 70% são resultantes da exposição excessiva aos raios ultravioleta, e as câmaras de bronzeamento também são consideradas fatores de desencadeamento da doença.

Para o oncologista, a melhor estratégia é orientar as crianças a adotarem as formas de prevenção. O filtro solar deve ser aplicado meia hora antes de se expor ao sol e reaplicado a cada duas horas. Além disso, nas atividades físicas que envolvem água, o produto deve ser reaplicado instantaneamente. O uso de chapéu e óculos de sol também é recomendado. "As pessoas podem conferir o índice de radiação ultravioleta, que pode ser acessado no site do Inpe diariamente", informa o oncologista.

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