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Educação ambiental reforça debate sobre clima

Congresso Ibero-americano vai ampliar rede internacional e debater cidades sustentáveis
Publicado: Domingo, 13 Setembro 2009 21:00 Última modificação: Domingo, 13 Setembro 2009 21:00

Carlos Américo

O diretor do Departamento de Educação Ambiental (DEA) do Ministério do Meio Ambiente, Claudison Rodrigues, participa do VI Congresso Ibero-Americano de Educação Ambiental, que acontece de 16 a 19 de setembro, em Buenos Aires, na Argentina. Na abertura do evento, ele falará aos participantes sobre a necessidade de incluir a questão das mudanças climáticas em todas as políticas públicas que serão desenvolvidas a partir de agora.

"A grande questão hoje é o clima. A perda da biodiversidade, os problemas com água e solo, tudo isso será potencializado pelo aumento da temperatura. Isso é um problema internacional, transfronteiriço. Então, é preciso do envolvimento de todos os países e todos os atores sociais", salienta Rodrigues.

O Plano Nacional sobre Mudança do Clima, lançado pelo governo brasileiro em dezembro de 2008, será também apresentado no Congresso pelo diretor. O documento, segundo ele, é a base para a elaboração de ações de educação ambiental, voltados à mitigação, antecipação e adaptação dos efeitos da mudança do clima.

No Brasil, a educação ambiental sempre foi trabalhada com políticas socioambientais, que inclui a participação social na tomada de decisão. Para Rodrigues, isso pode colocar o país em uma posição de protagonismo no debate sobre a educação ambiental.

Com o tema "Enriquecendo as propostas de educação ambiental para a ação coletiva", o congresso tem como objetivo ampliar as redes e articulações internacionais de educadores ambientais, bem como debater políticas para criar cidades sustentáveis. O Brasil sediou a quinta edição do Congresso Ibero-Americano de Educação Ambiental, que aconteceu em Joinville (SC).

À frente do Departamento de Educação Ambiental há dois meses, o diretor vem dando prosseguimento às políticas já implementadas pelo MMA e pretende fixar algumas diretrizes que podem se transformar em estratégias nacionais. Um exemplo disso é o trabalho de educação ambiental junto aos agricultores familiares, elaborado pelo DEA, ensinando alternativas socioambientais para geração de renda.

Essas ações terão início ainda este ano no mutirão Arco Verde Terra Legal, que leva alternativas econômicas para 43 municípios que mais desmatam a Amazônia.

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