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Fundo Amazônia já tem 67 projetos inscritos

A maior parte dos projetos que deram entrada para pedidos de financiamento vem do Pará, e o Amazonas ocupa o segundo lugar em inscrições
Publicado: Quinta, 06 Agosto 2009 21:00 Última modificação: Quinta, 06 Agosto 2009 21:00

Ao presidir reunião do Comitê Orientador do Fundo Amazônia (Cofa) na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou que 67 projetos de desenvolvimento sustentável já estão pleiteando financiamento. Três deles já foram enquadrados pelas normas do banco, e seis estão em vias de serem aprovados.

Minc destacou a importância da aprovação de "bons projetos", que possam servir de vitrine para obtenção de novas doações. Aprovado há um ano, o Fundo possui R$ 200 milhões em caixa. A maior parte dos projetos que deram entrada para pedidos de financiamento vem do Pará, e o Amazonas ocupa o segundo lugar em inscrições.

Ao elogiar a atuação do Governo Federal no combate ao desmatamento da Floresta Amazônica, o ministro avaliou que cerca de 90% das ações empreendidas para solucionar a questão estão relacionadas à repressão aos crimes ambientais, como o combate ao boi pirata, cancelamento de crédito aos desmatadores e o aumento em até três vezes das iniciativas de fiscalização.

Ainda de acordo com sua avaliação, cerca de 10% das ações contra o desmatamento têm a ver com a implementação de empreendimentos de desenvolvimento sustentável, como é o caso da Operação Arco Verde, que leva às áreas com maior índice de desmatamento na Amazônia alternativas de desenvolvimento sustentável e promove mudanças no modelo econômico nestas áreas críticas. Com o apoio de iniciativas como o Fundo Amazônia, o ministro disse ter "grande esperança" que em 2010 este índice aumente para cerca de 40%.

"A guerra contra o desmatamento será perdida se não conseguirmos criar uma base diferenciada para a economia da região amazônica, dentro de um modelo de desenvolvimento sustentável", disse o ministro. Segundo dados apresentados na reunião do Cofa, dos 43 municípios que mais desmatam na Amazônia, em 23 destes as ações estão mais avançadas, contabilizando cerca de 100 mil atendimentos, por exemplo, na questão da regularização fundiária.

O ministro disse ainda que um dos grandes desafios do governo é dar apoio para que sejam criados mecanismos para que esses municípios possam implementar ações e empreendimentos de desenvolvimento sustentável.

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