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Workshop da castanha propõe ações para superar gargalos na cadeia produtiva

Publicado: Terça, 16 Junho 2009 21:00 Última modificação: Terça, 16 Junho 2009 21:00

Lucia Leão

O Departamento de Extrativismo da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEDR) encerrou ontem o workshop Castanha-do-Brasil, que reuniu, desde segunda-feira cerca de cem pessoas diretamente envolvidas na cadeia produtiva do fruto amazônico nas áreas de produção, beneficiamento e comercialização, assistência técnica e financeira, organizações sociais e órgãos públicos estaduais e federais. O objetivo foi identificar e procurar soluções para os principais gargalos como caminho entre o extrativista e o consumidor final da castanha que comprometem a sustentabilidade econômica da atividade.

A falta de apoio técnico e financeiro, em todos os elos da cadeia produtiva, foi um dos grandes entraves discutidos no workshop. Essa deficiência, junto com as dificuldades cada vez maior de acesso das comunidades tradicionais extrativistas às áreas da florestas, resulta num terceiro importante gargalo, que é a baixa oferta de produtos de boa qualidade.

Esses problemas terão prioridade nos debates da Câmara Setorial da Castanha, que terá representação de todos os elos da cadeia produtiva e órgãos estaduais e federais responsáveis pela prestação de serviços de assistência técnica e financeira. Nos próximos dias a SEDR definirá e divulgará a composição da Câmara, com base nas sugestões recolhidas no workshop.

Projetos - Esta é a segunda atividade consecutiva realizada este mês pelo Departamento de Extrativismo no Centro de Convenções Instituto Israel Pinheiro, em Brasília. Na semana passada, a Carteira de Projetos do Agroextrativismo reuniu os 76 gestores dos projetos aprovados em sua 20ª Reunião Ordinária. Durante três dias eles participaram de curso de capacitação para o bom gerenciamento de 38 projetos de manejo sustentável de recursos da sociobiodiversidade.

Distribuídos por dez estados (Amapá, Amazonas, Maranhão, Rondônia, Mato Grosso, Pará, Alagoas, Minas Gerais, Bahia, Acre, Tocantins e São Paulo) eles envolvem a extração e o processamento mínimo de babaçu, castanha-do-Brasil, pequi, umbu, pescado, copaíba, andiroba e açaí e beneficiam 7.646 famílias. O bom gerenciamento desses projetos, segundo a diretora de Extrativismo Cláudia Calório, será um importante instrumento na promoção do Plano Nacional das Cadeias Produtivas da Sociobiodiversidade, assinado na terça-feira pelos ministros Carlos Minc e Guilherme Cassel.


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