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CNJ assina adesão à Agenda Ambiental da Administração Pública

Publicado: Segunda, 08 Junho 2009 21:00 Última modificação: Segunda, 08 Junho 2009 21:00
Melissa Silva

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aderiu, nesta terça-feira (9), à Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) com o objetivo de implementar a gestão socioambiental sustentável. A A3P estimula a adoção de princípios e critérios que promovam o uso racional dos recursos naturais e dos bens públicos, bem como o manejo adequado e a diminuição do volume de resíduos gerados nas atividades do dia-a-dia do órgão.

Durante a última sessão plenária da atual composição do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), realizada na tarde de ontem, o ministro Carlos Minc e o presidente do CNJ e do STF, ministro Gilmar Mendes, assinaram acordo de cooperação técnica, que prevê, além da A3P, ações conjuntas para assegurar a realização de estudos, pesquisas e ações de gestão ambiental no âmbito do poder judiciário.

Na cerimônia, Minc lembrou que "uma vez assinada a A3P o assunto não acabou, apenas começou", pois um grupo deverá ser designado para estabelecer as prioridades e metas socioambientais do CNJ para que daqui a um ano seja possível verificar se foram cumpridas.

Para o ministro, a A3P é o exemplo que a Administração Pública pode e deve dar à sociedade. "É muito fácil, nós gestores federais, estaduais, legisladores, juízes, dizermos à sociedade que ela deve contribuir para o bem comum, poluir e desperdiçar menos, economizar papel, energia e água, mas nem sempre procedemos nessa direção. É o famoso faça o que eu digo e não como procedo", disse Minc.

Com o Plano Clima, o Brasil estabeleceu metas de redução e de reciclagem elogiadas internacionalmente e o "alcance dessas metas começa dentro de cada um dos poderes", afirmou o ministro. Ele destacou que é importante sabermos o que fazemos com o nosso lixo, com a nossa iluminação, como funcionam os nossos prédios, como é o combustível do carro que nossos servidores e dirigentes utilizam. "A simples regulagem dos nossos carros, dos tribunais, dos ministérios, dos governos estaduais pode diminuir em 50% a poluição. Um carro não regulado causa três buracos: um no clima, um no pulmão e outro no bolso, porque gasta mais combustível".

Além da informatização para diminuir a quantidade de papel, o investimento em construções verdes inteligentes na Administração Pública também foi ressaltado pelo ministro, a fim de usar a natureza a favor nos empreendimentos e potencializar sistemas de ventilação e de iluminação natural, bem como a utilização de sistemas de coleta de água de chuva para irrigação de jardins e lavagem de carros.

A relevância social e econômica da A3P também foi destacada pelo ministro, uma vez que a reciclagem do lixo ajuda às cooperativas de catadores, gerando emprego e renda. "Lixo é a matéria-prima fora do lugar. Quando se junta e mistura tudo, cria-se poluição. Quando separa e reaproveita, economiza energia, diminui as emissões e ajuda o Brasil a cumprir as metas do Plano Clima", ressaltou.

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