Carine Corrêa
Em palestra realizada hoje (08) na Capela Ecumênica da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), sobre o tema Mudanças climáticas e seus efeitos sobre o ambiente e a saúde, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, conclamou as universidades brasileiras a se engajarem fortemente no debate que se trava no País entre os setores ruralista e ambientalista.
Minc criticou a bancada ruralista por querer alterar radicalmente a legislação ambiental brasileira, em detrimento da preservação do meio ambiente. Segundo ele, os recentes problemas ambientais vivenciados no Brasil - como as fortes chuvas em algumas regiões do Nordeste e as secas no Sul - revelam um desequilíbrio ambiental que precisa ser melhor entendido, em sua profundidade, pelos diversos setores da sociedade.
Para um auditório lotado, com cerca de 400 pessoas, o ministro participou do anúncio feito pelo reitor da UERJ, Ricardo Vieiralves, sobre a concessão de 20 bolsas para estudantes que apresentarem projetos de conscientização ecológica, a serem desenvolvidos nas áreas administrativas e acadêmicas daquela instituição. De acordo com Vieiralves, a intenção é transformar a UERJ na primeira universidade ecológica do Brasil.
Em sua fala, Minc listou uma série de ações que estão sendo promovidas pelo Ministério do Meio Ambiente(MMA) no combate ao aquecimento global, como a implantação de painéis solares para o aquecimento de água nas casas do PAC da habitação, bem como o aumento do combate ao desmatamento na Amazônia desde que ele assumiu o MMA - que resultou em um índice de redução desta prática em 45% na região, em relação ao mesmo período do ano anterior.
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