O Plano Nacional sobre Mudanças do Clima é antes de tudo um plano de metas, com ações, projetos e cronogramas que serão cumpridos pelo governo e pelo setor produtivo para que se chegue em 2017 a uma redução expressiva nas emissões de gases estufa. Foi isso que o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, ressaltou nesta sexta-feira, durante debate no Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele destacou as ações voltadas para o combate ao desmatamento, não só na Amazônia, mas também no cerrado e na caatinga, como prioridades estratégicas para diminuir os efeitos do aquecimento global.
Minc lembrou, também, que o ministério enviará à Casa Civil da Presidência da República sugestão para o Programa de Aceleração do Crescimento na área da Habitação a energia solar térmica em substituição aos chuveiros elétricos nas construções de casas populares previstas. A medida visa reduzir a demanda por energia elétrica, o que significa menos emissões de gases estufa.
As metas do Plano para a redução das emissões de carbono, estabelecidas pelo governo em dezembro de 2008, estão previstas pelo Protocolo de Kyoto.
Até 2017 o país deverá reduzir drasticamente o desmatamento, além de reforçar as medidas de combate à destruição da camada de ozônio. O documento reúne um elenco de programas e ações governamentais voltadas para a redução dos efeitos do aquecimento global.
O debate foi organizado pelo Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas. A secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Suzana Kahn, também participou do evento.
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