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Preço de produtos florestais terá índice próprio

No próximo semestre, serão lançados no mercado os primeiros dados do Índice de Preços de Produtos Florestais (IPPF). Ele vai corrigir a variação dos preços finais de madeira, óleos, fibras e frutas extraídos das florestas licitadas ao setor privado
Publicado: Segunda, 19 Janeiro 2009 22:00 Última modificação: Segunda, 19 Janeiro 2009 22:00

A variação dos preços finais de madeiras, óleos, fibras e frutas extraídos das florestas licitadas ao setor privado terão índice de correção próprio. O Índice de Preços de Produtos Florestais (IPPF) está sendo desenvolvido pelo Serviço Florestal Brasileiro e servirá de base também para orientar a definição do preço mínimo e mecanismos de reajuste sobre preços de produtos e serviços florestais em editais de licitação para concessões florestais.

O primeiro IPPF será específico para toras de madeiras tropicais na Amazônia (o IPPF-Tora). Para obter o índice, o Serviço Florestal contratou por meio de uma licitação o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) que estabelecerá um sistema de acompanhamento de preços médios pagos por serrarias, faqueadoras e laminadoras para adquirir um metro cúbico de madeira em tora de madeira tropical. A rede de coleta de dados envolvrá diversos pólos de produção em todos os estados da Amazônia.

Para Tasso Azevedo, diretor geral do Serviço Florestal, a criação desse índice é importante pois "estabelece uma referência para entender a dinâmica do mercado de produtos florestais até então inédita no País nesta escala". Segundo Azevedo "este tipo de acompanhamento existe hoje apenas para algumas commodities como celulose e papel, ou para alguns produtos em mercados específicos, como madeira serrada na cidade de São Paulo, por isso o IPPF promete ser um novo balizador de negócios para o setor florestal".

Os primeiros dados do IPPF-Tora devem ser lançados no final do primeiro semestre de 2009 e serão mensais.

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