O Conselho Monetário Nacional aprovou, na quarta-feira (10), o preço mínimo de quatro produtos extrativistas: borracha natural, açaí, pequi e castanha de babaçu. A fixação do preço mínimo é a primeira de uma série de ações que serão deflagradas ainda este ano pelo Ministério do Meio Ambiente com o objetivo de melhorar a capacidade produtiva e de auto-sustentação dos Povos e Comunidades Tradicionais e apoiar a comercialização de produtos extrativistas.
Na próxima semana, a diretoria de Extrativismo da Secretaria de Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) devem concluir os estudos para identificar os custos de produção de mais seis produtos: castanha do Brasil, andiroba, copaíba, buriti, seringa, piaçava e carnaúba.
Estimativas apontam que uma população estimada em 5,2 milhões de pessoas em todo o País fazem parte das comunidades que vivem do extrativismo.
Essa ação faz parte da Agenda Social das Comunidades Tradicionais do Governo Federal, coordenada pelo MMA, e que deve ser lançada pelo presidente Lula ainda este ano.
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