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MMA promove curso de bioconstrução para comunidade rural

Projeto pioneiro viabilizará alternativa de construção diferenciada para melhoria da qualidade das moradias de famílias de pescadores artesanais e pequenos agricultores
Publicado: Quarta, 06 Agosto 2008 21:00 Última modificação: Quarta, 06 Agosto 2008 21:00

Daniela Mendes

A partir desta sexta-feira (8), moradores de um pequeno assentamento rural de Ilha Grande do Paulino, uma das maiores ilhas do Delta do Rio Parnaíba, no Maranhão, vão participar de projeto pioneiro de bioconstrução desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

O curso de capacitação em bioconstrução viabilizará alternativa de construção diferenciada para melhoraria da qualidade das moradias de 40 famílias de pescadores artesanais e de pequenos agricultores por meio do uso de tecnologias e materiais locais, gerando economia no custo da construção e nos impactos ambientais.

O trabalho será desenvolvido ao longo de três semanas por técnicos do Programa de Apoio ao Ecoturismo e à Sustentabilidade Ambiental do Turismo (Proecotur), da Secretaria de Extrativismo e de Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente.

De acordo com Allan Milhomens, coordenador do Proecotur, essa localidade é uma área de grande interesse turístico onde o MMA está atuando na implementação de um projeto de apoio ao ecoturismo de base comunitária como alternativa de conservação ambiental e de geração de renda.

"Os saberes, tradições, vivências dessas comunidades despertam interesse turístico muito grande, principalmente no exterior. Muitas pessoas têm interesse em viajar para conhecer essas comunidades, vivenciar suas experiências. Um assentamento sustentável é um atrativo ainda maior nesse segmento", acredita.

O curso objetiva a formação técnica em bioconstrução e a sensibilização da comunidade para o uso consciente dos recursos locais na construção de edificações. Com ele, pretende-se criar uma referência de construção de baixo impacto ambiental com técnicas de arquitetura e construção adequadas ao clima e valorizando soluções  encontradas pelas próprias comunidades, utilizando materiais da própria região, com eficiência energética e tratamento adequado dos resíduos.

Segundo Allan Milhomens, o desenvolvimento e planejamento do curso contaram com a participação da comunidade que terá residência construída em regime de mutirão. O custo previsto é de apenas R$ 7 mil.

Essa experiência será documentada em vídeo. O material servirá de apoio para divulgar e disseminar a proposta e a experiência como referência para a adoção de práticas de mínimo impacto em comunidades rurais com potencial turístico.

"Estamos mantendo diálogo com o Incra para levarmos esse projeto a comunidades de outras regiões como uma forma de agregar valor e melhorar a condição de vida dessas pessoas", afirmou Milhomens.


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