Em tempo recorde, 12 meses, o Mato Grosso do Sul concluiu a primeira versão do seu Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) que agora entrará na fase de audiências públicas.
De acordo com Roberto Vizentin, diretor de Zoneamento Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, o ministério coopera com os estados na execução do ZEE estadual, técnica e financeiramente. No caso do MS foram investidos R$ 200 mil.
Segundo ele, o produto está muito bem elaborado e estabelece uma estratégia de espacialização dos investimentos, das prioridades de desenvolvimento do estado, organizando todas as potencialidades que tem para se desenvolver em bases ecológicas, estabelecendo diretrizes e recomendações de gestão dos recursos naturais com destaque para a gestão hídrica do estado.
"É um exemplo de como o ZEE pode ser feito de forma hábil, na medida em que isso se torna uma prioridade para o estado. Lá o governador estabeleceu o zoneamento como instrumento estratégico", disse Roberto Vizentin.
Vizentin afirma que o zoneamento está sendo realizado em duas frentes: umas dos estados e outra, o macrozoneamento da Amazônia Legal, que prioriza uma abordagem regional a partir do olhar da União. "O ZEE da Amazônia Legal é um facilitador do pacto federativo aproximando os entes federados", acredita Vizentin
Na Amazônia Legal todos os estados já iniciaram seus processos para realização do ZEE. Rondônia e Acre já concluíram o zoneamento. Mato Grosso e Amazonas estão com as propostas em análise pelas Assembléias Legislativas e o Pará está na fase de detalhamento do ZEE. Já o ZEE da Amazônia Legal deve ser concluído no primeiro semestre de 2009.
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