O governo federal está preparando a realização para novembro, na cidade de São Paulo, da Conferência Internacional de Biocombustíveis. Durante cinco dias, representantes de 190 países estarão debatendo o tema com representantes do governo brasileiro, de organismos internacionais, da comunidade científica, empresariado, sociedade civil e Ongs. Entre os países convidados destacam-se os da União Européia, os Estados Unidos, China, Índia e Austrália. De acordo com o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Sustentável do MMA, Egon Krakhecke, este fórum será a oportunidade para o Brasil demonstrar a sustentabilidade da produção de seus biocombustíveis, principalmente do etanol, e apresentar as políticas públicas que vêm sendo implementadas como resposta às restrições internacionais à sua produção.
Os três primeiros dias do fórum serão dedicados a debates abertos, com pelo menos dois grupos temáticos, onde se reunirão personalidades e convidados que vão expor seus pontos de vista. O quarto dia será destinado à reunião ministerial e no quinto dia dedicado à reunião entre os chefes de Estado. "O Brasil tem consciência da liderança internacional que desempenha na questão dos biocombustíveis, principalmente com relação às restrições que se levantam no mundo quanto a sua produção", explicou o secretário.
A organização da Conferência Internacional de Biocombustíveis elegeu na segunda-feira (7) a coordenação-geral do evento que será exercida por um Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), composto, entre outros, pela Casa Civil, ministérios das Relações Exteriores, de Minas e Energia, do Meio Ambiente, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Ciência e Tecnologia, do Desenvolvimento Agrário, BNDES, Apex e Secom.
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