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Proambiente realiza II encontro nacional

Agricultores familiares e dirigentes do Proambiente participarão de oficina de avaliação dos resultados, dificuldades, conclusões e os aprendizados identificados na implementação do programa
Publicado: Domingo, 30 Março 2008 21:00 Última modificação: Domingo, 30 Março 2008 21:00
Suelene Gusmão

Durante três dias, de 2 a 4 de abril, agricultores familiares e dirigentes do Programa de Desenvolvimento Socioambiental da Produção Familiar Rural (Proambiente) estarão participando de uma oficina de avaliação, quando serão apresentados os principais resultados, dificuldades, conclusões e os aprendizados identificados na implementação do programa. A avaliação será feita durante o II Encontro Nacional do Proambiente, que será aberto nesta quarta-feira (2), às 14h, no Hotel Eron, no Setor Hoteleiro Norte, em Brasília, com a presença da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

O II encontro começa com a apresentação de um resgate histórico do programa, a ser apresentado pelo deputado Anselmo de Jesus (PT/RO). Em seguida, o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Egon Krakhecke, fará uma contextualização atual do programa. Logo após, será apresentado pelo deputado Jorge Khoury (DEM/BA) o parecer do projeto de lei 792/2007 e do PL substitutivo sobre "Pagamento de Serviços Ambientais".

O segundo dia do encontro será dedicado à apresentação da síntese da oficina, a esclarecimentos e debates sobre a análise apresentada e incorporação de sugestões e à reunião de grupos. No dia 4 será realizada a apresentação sobre as perspectivas futuras do programa e sua consolidação.

Ainda no primeiro dia do II Encontro será lançada, durante o evento, pelo representante da FAO no Brasil, José Tubino, a publicação "O Estado Mundial da Agricultura e a Alimentação 2007", com o tema "Pagamento aos Agricultores por serviços ambientais".

Na publicação, a FAO pede aumento dos incentivos aos agricultores para uma agricultura mais ecológica e ressalta que os pagamentos podem adquirir uma grande variedade de formas, podendo ser feitos diretamente pelos governos aos produtores, ou indiretamente, como, por exemplo, a quantidade extra que pagam os consumidores pelo café cultivado, que é mais sustentável. Ainda de acordo com a publicação, existem centenas de programas de pagamento por serviços ambientais feito atualmente em todo o mundo, sendo sua maioria para iniciativas que tem por objetivo conservar as florestas. Mas, segundo o documento, poucos são os programas de pagamento por esses serviços aos agricultores e terras agrícolas dos países em desenvolvimento.


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