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Marina Silva defende integração entre ambiente urbano e recursos hídricos

Publicado: Segunda, 15 Outubro 2007 22:00 Última modificação: Segunda, 15 Outubro 2007 22:00

Daniela Mendes

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu na manhã desta terça-feira (16), durante a abertura da XVIII Reunião do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), em Brasília, a inclusão da questão urbana na agenda de recursos hídricos do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Segundo Marina Silva, dentre as inúmeras mudanças feitas na estrutura do ministério no primeiro semestre, decidiu-se incluir a questão urbana como parte da linha de ação da Secretaria de Recursos Hídricos. "Temos toda uma agenda voltada para a gestão dos mananciais e isso dialoga muito fortemente com uma política que atenda às demandas dos ambientes urbanos e que, muitas vezes, a gente não trata como deveria tratar. Acho que estamos dando alguns passos importantes nessa direção", esclareceu a ministra.

Ela defendeu a participação popular nos processos de gestão de recursos hídricos. "Não há como pensar gestão de recursos hídricos, num País de dimensões continentais como Brasil, sem um forte processo de participação popular. Nesse caso, os comitês de bacia se constituem de fundamental importância", ressaltou.

Na reunião, o secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, Luciano Zica, falou sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos, encaminhada pelo presidente Lula em setembro para apreciação do Congresso Nacional. Zica explicou aos conselheiros os pontos fortes da política, como a logística reversa, um mecanismo que permite responsabilizar todos os segmentos da sociedade pela destinação dos resíduos. "Esse é um instrumento econômico, social e ambiental indispensável à boa gestão da política dos resíduos sólidos do Brasil", destacou Zica.

A reunião do CNRH encerra na própria terça-feira. Na pauta, constam propostas de moções e resoluções. O conselho é composto por representantes dos governos federal, estaduais e municipais, de entidades privadas e da sociedade civil.

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