O sistema Tracking Tool - ferramenta on-line de avaliação da efetividade da gestão nas Unidades de Conservação (UCs) do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) - foi tema de exposição nesta quinta-feira (4) no II Congresso Latino-Americano de Parques Nacionais e Outras Áreas Protegidas. O evento ocorre em Bariloche, na Argentina, até o próximo sábado (6).
O coordenador do Arpa pelo Ministério do Meio Ambiente, Ronaldo Weigand, explicou ao público que o Tracking Tool tem sido implementado em áreas de conservação por sugestão dos doadores do programa. "O Tracking Tool é utilizado em mais de 100 países", disse Weigand.
Weigand contou que o primeiro objetivo do Tracking Tool foi o de servir como instrumento de prestação de contas. No entanto, logo percebeu-se que o sistema poderia ajudar no planejamento das ações do programa. "O sistema nos expressa não só onde estamos, mas aonde queremos chegar", disse.
O coordenador explicou que a ferramenta é formada por um questionário relacionado aos subprogramas anuais do Arpa. "Por meio das respostas ao questionário identificamos os avanços ou não", disse. "Os resultados são disponibilizados em percentuais de efetividade", afirmou.
Weigand lembrou que o Tracking Toll foi adaptado pelo Arpa, sobretudo simplificado. "Cada pergunta do sistema original continha 100 palavras. Conseguimos baixar isso pela metade", disse. Segundo ele, outra adaptação foi o uso de percentuais - de 0% a 100 % - em vez de notas de zero a três.
O Arpa tem como principias doadores o Banco Mundial, o KfW e a ong WWF-Brasil, que também atua na cooperação técnica ao lado da Agência Alemã de Cooperação (GTZ). Criado em 2002, o programa pretende criar, implementar e consolidar 37,5 milhões de hectares de novas unidades de conservação, além de consolidar 12,5 milhões de hectares de unidades existentes até o ano de 2012.
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