Adriano Ceolin
Nesta quinta-feira (27), o Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN) autorizou a realização de projeto de bioprospecção na costa brasileira, apresentado pelo Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP), durante a sua 53ª reunião ordinária. Os conselheiros aprovaram também os termos do contrato, que viabiliza a bioprospecção, firmado entre o instituto e o CGEN.
Coordenado pelo doutor Pio Colepicolo Neto, o projeto tem como título "Algas Marinhas da Costa Brasileira: Isolamento e Caracterização de Micosporinas e de Substâncias com Atividade Antiinflamatória, Antioxidante e Antibacteriana". A pesquisa visa estudar substâncias com atividade biológica de espécies de macroalgas, pertencentes ao gênero Gracilaria.
O projeto deverá gerar registro de patentes relacionadas ao uso farmacêutico e cosméticos. Além disso, irá proporcionar a capacitação de pessoal em diferentes áreas de conhecimento, formação de mestres e doutores e geração de dados científicos importantes na área de ficologia - disciplina da biologia que estuda as algas.
"A realização desse projeto é de grande importância para incentivar a bioprospecção no País", afirmou Cristina Azevedo, secretária-executiva interina do CGEN. O contrato foi firmado entre o presidente do CGEN, João Paulo Capobianco, e o diretor do Instituto de Química da Universidade de São Paulo, Hans Viertler.
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