Daniela Mendes
Em conferência sobre desenvolvimento sustentável no II Encontro Nacional dos Povos das Florestas, o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), João Paulo Capobianco, ressaltou os avanços das políticas públicas em relação aos povos das florestas e comunidades tradicionais, desde a realização do primeiro encontro há 20 anos.
No entanto, Capobianco reconheceu que ainda é preciso fazer muito mais para que haja uma mudança no modelo atual de desenvolvimento dessas regiões e dessas populações. "Para que nós façamos a mudança de modelo temos que conquistar muito mais e esse encontro tem a oportunidade de identificar quais são as ações que vão nos tirar da resistência e nos colocar na ofensiva para liderarmos, de fato, processos que possam ter a sustentabilidade na sua formulação inicial e não apenas na sua adequação", defendeu.
Entre os avanços listados por Capobianco nos últimos anos estão a demarcação de 22% do território da Amazônia como terra indígena e a criação de quase 20% de unidades de conservação federais e estaduais. "Estamos longe de onde deveríamos estar, mas essa distância não pode sombrear as nossas conquistas", disse Capobianco.
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