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Ministra destaca interação entre setores ambiental e produtivo

Marina Silva destacou a importância de setores ambiental e de investimento discutirem juntos as políticas, e disse que sustentabilidade na produção de biocombustíveis é fundamental. Ela esteve no Fórum Internacional Sucroalcooleiro, em Sertãozinho (SP)
Publicado: Domingo, 16 Setembro 2007 21:00 Última modificação: Domingo, 16 Setembro 2007 21:00

Gerusa Barbosa

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou a importância da interação entre o setor ambiental e o setor produtivo para o País, nesta segunda-feira (17), durante o Fórum Internacional Sucroalcooleiro, realizado em Sertãozinho (SP). Segundo ela, esse processo é bastante recente: "Quando uma ministra de Meio Ambiente é chamada a discutir com setores de investimento significa que estamos transitando numa linha de vantagem". Em seu discurso, Marina Silva voltou a salientar que "a melhor forma de fazer política de governo é fazer política de País".

As experiências brasileiras com biocombustíveis, conforme a ministra, têm chamado a atenção nos fóruns internacionais, bem como as iniciativas desenvolvidas para proteger a Amazônia. Para Marina Silva, um dos principais fatores que destacam o Brasil na área de biocombustíveis é o cuidado com o meio ambiente durante a produção. "É importante trabalhar a questão da produção do biocombustível não só em função da lógica de mercado, mas pensando em pontos de equilíbrio. Não somos potência econômica, nem bélica, mas somos uma potência ambiental. Portanto temos o desafio de fechar a equação entre viabilidade econômica e viabilidade ambiental", salientou. De acordo com a ministra, o governo tem feito um grande esforço para que essa produção se dê de forma sustentável: "O processo produtivo precisa ser feito de um modo social e ambientalmente justo".

O analista ambiental da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Adriano Santiago, também participou do evento. Ele falou sobre vantagens competitivas no mercado mundial da produção brasileira do etanol, proveniente da cana-de açúcar, devido à possibilidade do custo baixo, em relação ao barril do petróleo, e também às questões ambientais - o uso do etanol, em substituição a combustíveis fósseis, contribui para redução do efeito estufa, ele é menos poluente. Santiago ressaltou a necessidade de estudo de impacto para a atividade sucroalcooleira, conforme recomenda o relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC). Ele fez uma reflexão sobre o etanol no contexto das mudanças climáticas.

O fórum ainda contou com a participação do diretor da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, Paulo Guilherme, que falou sobre a importância do ordenamento territorial para definir a expansão do setor, observando, sobretudo, a variedade climática. Ele destacou a participação da sociedade no processo de Zoneamento Ecológico-Econômico.

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