O programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) realizou, entre os dias 7 e 9 deste mês, a primeira oficina de avaliação de planos de proteção de Unidades de Conservação (UCs). O evento ocorreu em Rio Branco, no Acre, e contou com a participação de representantes de cinco Parques Estaduais e duas Estações Ecológicas nos Estados Mato Grosso e Rondônia.
Os planos de proteção têm como função estabelecer medidas preventivas e de repressão contra eventuais danos ou ameaças à biodiversidade das UCs. A oficina realizada em Rio Branco serviu para analisar os planos das unidades do Mato Grosso e de Rondônia e ressaltar o fortalecimento das parcerias com as comunidades que vivem dentro e no entorno das áreas.
Participaram das oficinas representantes dos parques estaduais Iguarapés do Juruema, Xingu e Cristalino, do Mato Grosso, e Guajará-Mirim e Corumbiara, de Rondônia. Das estações ecológicas, marcaram presença técnicos da Rio Romuru, do Mato Grosso, e Mujicanava, de Rondônia. Estão previstas, ainda sem data marcada, a realização de mais duas oficinas.
Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, o Arpa é um programa do governo federal em parceria com organizações não-governamentais, doadores e governos estaduais e municipais da Amazônia.
A execução é feita pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e os governos do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Mato Grosso, Rondônia e Tocantins
O Arpa tem como doadores o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), o Banco Alemão de Crédito para Reconstrução (KFW) e a ong WWF-Brasil, que também atua na cooperação técnica ao lado da GTZ.
Em funcionamento desde 2002, o Arpa pretende criar, implementar e consolidar 37,5 milhões de hectares de novas unidades de conservação e consolidar 12,5 milhões de hectares de unidades existentes até o ano de 2012.
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