Cuiabá vai sediar em maio um seminário organizado pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) para debater o desenvolvimento sustentável na Amazônia. Além da troca de informações, o evento, programado para os dias 16 e 17, na Assembléia Legislativa do Mato Grosso, tem por objetivo gerar minutas de resoluções para a Câmara Técnica de Economia e Meio Ambiente do Conama. Serão convidados a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o governador do estado, Blairo Maggi, dirigentes do MMA e autoridades federais e estaduais.
Também serão chamados para integrar os trabalhos os 108 conselheiros do Conama, especialistas de universidades e de diferentes órgãos, bem como entidades de classe e setores da sociedade civil. Em um dos painéis serão apresentados pelo governo federal e pelo Banco Mundial os programas já em andamento para a região, incluindo as linhas de crédito adotadas para garantir o desenvolvimento sustentável dos estados que compõem a Amazônia Legal.
O primeiro dia do seminário, intitulado Instrumentos Econômicos para a Gestão Ambiental Rural na Amazônia: desafios e oportunidades, será exclusivamente de painéis e apresentações. Os temas do seminário contemplam gestão ambiental rural, política agrícola, integração lavoura-pecuária e instrumentos de manejo florestal, entre outros.
Após o primeiro dia de debates, no segundo dia do evento serão formados grupos de trabalho entre os participantes, divididos de acordo com o resultado das discussões da data anterior. Durante a manhã, os grupos desenvolverão idéias com a finalidade de gerar resoluções para a área.
No período da tarde haverá uma reunião ampliada da Câmara Técnica de Economia e Meio Ambiente, bem como apresentação dos trabalhos concluídos pelos grupos de trabalho. A Câmara Técnica receberá todas as sugestões e depois decidirá o encaminhamento mais pertinentes. Caso necessário, serão solicitados novos estudos ou consultoria. Assim, as sugestões podem se transformar em resoluções para garantir o desenvolvimento sustentável de toda a região. O seminário conta com apoio do Ministério da Agricultura, da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e da Assembléia Legislativa do Mato Grosso.
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