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Autoridades discutem desertificação na Embaixada brasileira, em Buenos Aires

Publicado: Domingo, 18 Março 2007 21:00 Última modificação: Domingo, 18 Março 2007 21:00

Rafael Imolene

 

Embaixada brasileira em Buenos Aires sediou na noite da última sexta-feira (16) uma reunião do IIWG (Grupo de Trabalho Internacional) da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD, na sigla em inglês). O grupo está elaborando o planejamento para conduzir as ações da convenção pelos próximos 10 anos. Como a 5ª Sessão do Comitê de Revisão e Implementação da Convenção (Cric) está sendo realizada na capital argentina, a embaixada do Brasil cedeu um espaço para autoridades de inúmeros países se reunirem e adiantarem o planejamento que será apresentado na próxima Conferência das Partes (COP), programada para o segundo semestre deste ano.

O Brasil esteve representado pelo coordenador-técnico do Programa de Combate à Desertificação do Ministério do Meio Ambiente, José Roberto Lima. Com outros dois representantes da América Latina, Lima compõe o bloco que executa o planejamento em nome de toda a região. Também estiveram reunidos representantes da Europa, Ásia, África e Oceania.

A reunião na Embaixada brasileira revela a crescente aproximação do país com o tema da desertificação, considerado um dos principais problemas ambientais a ser combatido neste século, por estar associado à pobreza e a eventos climáticos extremos, como ondas de calor, redução de chuvas, tufões e ciclones. Além disso, a desertificação é causa e conseqüência do aquecimento global, a maior preocupação ambiental da humanidade para este século.

Com esta aproximação, o governo brasileiro ganha forca para apoiar um candidato do país para a direção-executiva da UNCCD. E também reune condições de ganhar suporte de outros países da América do Sul e do resto do mundo. O nome brasileiro para o cargo, já apoiado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, é o do economista Antonio Rocha Magalhães.

As eleições para o cargo estão previstas para o mês de setembro, e Magalhães deverá ter sua candidatura formalizada pelo Ministério das Relações Exteriores nas próximas semanas. Cearense, Magalhães exerceu atividades nos governos federal e de seu estado. Foi consultor de organizações nacionais e internacionais, como o Pnud, Pnuma, Banco Mundial, BID, IICA e Cepal. Realizou a Conferência Internacional sobre Desenvolvimento Sustentável e Impactos Climáticos, entre outros trabalhos de consultoria.



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