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Marina Silva é homenageada em solenidade no Senado

A ministra participou nesta quinta-feira (8) de uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado sobre o tema Meio Ambiente, Vida e Direitos Humanos.
Publicado: Quarta, 07 Março 2007 21:00 Última modificação: Quarta, 07 Março 2007 21:00

Até há bem pouco tempo, a Humanidade vivia num espaço de previsibilidade em relação às transformações climáticas. Mas as gerações que atravessarão os próximos séculos não poderão mais contar com essa previsibilidade. Esse alerta foi feito pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que participou nesta quinta-feira (8) de uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado sobre o tema Meio Ambiente, Vida e Direitos Humanos.

Segundo a ministra, as mudanças climáticas pelas quais passa o planeta criam uma oportunidade para o exercício da solidariedade entre os povos, um espaço que Marina Silva considera apropriado para resgatar o que foi deixado para trás. Na avaliação da ministra, ainda, o Brasil ocupa um lugar privilegiado no cenário mundial devido à existência da Floresta Amazônica e às características da biodiversidade nacional. Essas riquezas, de acordo com a ministra, podem ser exploradas sem destruição, num contexto de "junção de poderes, com o objetivo de sair dessa crise".

"Esta só será de fato uma oportunidade de negócio para o Brasil se gerar solidariedade capaz de ser compartilhada com todos os povos", afirmou Marina, ao se referir às possibilidades de produção de biocombustível.

Marina Silva destacou também, com base em pesquisas, que o desequilíbrio das mudanças climáticas, provocado pela ação do próprio homem, pode afetar o Produto Interno Bruto global em até 20%, além de ocasionar um esquentamento da Amazônia em até oito graus.

Ao citar as contribuições do Brasil no tratamento das questões relativas às mudanças climáticas, Marina Silva destacou a atuação do Ministério do Meio Ambiente (MMA) no combate ao desmatamento da Floresta Amazônica. Essa atitude também significa, segundo observou a ministra, a preservação da fauna brasileira. Para a continuação desse trabalho, é preciso, disse Marina Silva, colocar a ética na frente da técnica.

"Se não fizermos isso, todos nós vamos pagar um preço muito alto", alertou.

Mulher
Na reunião desta quinta, a CDH também prestou uma homenagem a Marina Silva e a todas as mulheres brasileiras pela passagem do Dia Internacional da Mulher, realizando um debate com vários convidados. Na ocasião, e com a intenção de estabelecer uma relação entre a mulher e o meio ambiente, a ministra observou que a natureza é "grávida de oportunidades".

O Dia Internacional da Mulher também foi debatido pelo ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Lélio Bentes; pelo presidente da Associação Latino-americana de Juizes do Trabalho, Grijalbo Coutinho; pela representante da Fundação Cultural Palmares, Bernadete Lopes; pela procuradora regional do Trabalho Eliane dos Santos; pela representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), irmã Rosita Milesi e pela representante da Associação das Mães dos Deficientes do Brasil, Vanilda Faviero.

(Agência Senado)

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