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Brasil e Colômbia discutem planos de gestão ambiental de fronteira

Representantes dos dois países vão estudar planos para apoio a projetos em unidades de conservação, ecoturismo, ordenamento pesqueiro, zoneamento ecológico-econômico, resíduos sólidos, recursos hídricos e outras áreas
Publicado: Domingo, 04 Fevereiro 2007 22:00 Última modificação: Domingo, 04 Fevereiro 2007 22:00

Gerusa Barbosa

O ordenamento territorial e a gestão dos recursos naturais das áreas protegidas da fronteira Brasil-Colômbia serão assuntos de reunião do grupo de trabalho sobre meio ambiente que começa nesta terça-feira (6) em Tabatinga, no Amazonas. No encontro, que segue até o dia 8, representantes dos governos brasileiro e colombiano vão estudar planos de ação para apoio a projetos em unidades de conservação, ecoturismo, ordenamento pesqueiro, zoneamento ecológico-econômico, resíduos sólidos, recursos hídricos e outras áreas. A iniciativa tem por objetivo avançar em propostas concretas para que os dois países, por meio de acordos bilaterais, possam proteger os recursos naturais da fronteira.

Um projeto para recuperação e atualização do zoneamento ecológico-econômico de fronteira será apresentado no encontro pelo Programa ZEE, do Ministério do Meio Ambiente. Os projetos de ZEE nas faixas de fronteira do Brasil com os países da Pan-Amazônia foram feitos há mais de dez anos sob a coordenação técnica do Serviço Geológico do Brasil (CPRM). "A idéia é firmar um acordo de cooperação para atualizar e recuperar os projetos de ordenamento territorial da fronteira e desenvolver ações conjuntas para melhoria da qualidade de vida das populações e da sustentabilidade do ecossistema dos dois países", disse Marcos Estevam Del Prette, coordenador do Programa ZEE do MMA.

A fronteira colombo-brasileira possui uma extensão de 1.644,2 km, dividida entre rios, canais e estradas convencionais. Por sua riqueza, a região é freqüentada por comerciantes e grupos especializados em tráfico de recursos naturais, que, devido à prática clandestina em áreas de conservação, vêm causando prejuízo ao ecossistema fronteiriço.

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