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Já está operando caldeira que substitui gás agressor do ozônio

Publicado: Quinta, 18 Janeiro 2007 22:00 Última modificação: Quinta, 18 Janeiro 2007 22:00

Rafael Imolene

A caldeira a vapor utilizada para substituir o brometo de metila, um gás tóxico que destrói a camada de ozônio e provoca doenças, já está operando em uma propriedade rural na cidade de Atibaia, a 65 km de São Paulo. O equipamento, juntamente com outras duas unidades, foi entregue pelo Ministério do Meio Ambiente a uma associação de agricultores da região nesta sexta-feira (19), no dia em que se encerrou o treinamento de 39 operadores dessas máquinas. Até maio, o MMA entregará mais 27 caldeiras, a produtores de flores e plantas ornamentais de Pernambuco e de São Paulo, segundo previsão do ministério.

Durante a cerimônia de assinatura do termo de comodato, que cede o uso dos equipamentos, o diretor de Qualidade Ambiental do MMA, Ruy de Góes, afirmou se tratar de um passo importante para a saúde humana em diferentes aspectos. "O brometo de metila não só provoca doenças em seres humanos, como o câncer e o edema pulmonar, mas também destrói a camada de ozônio. Assim, as pessoas ficam desprotegidas dos raios ultravioletas do sol e desenvolvem outro câncer, o de pele", disse. Góes lembrou ainda que o uso do gás a produtores de flores e hortaliças está proibido no Brasil desde o dia 1º de janeiro.

A caldeira e seu injetor de vapor foram orçados em US$ 50 mil no início do Programa Nacional de Eliminação do Brometo de Metila. Entretanto, como apenas o injetor é fabricado na Argentina e o resto da caldeira no Brasil, houve uma redução de custos, hoje calculados em US$ 35 mil.

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