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Plano brasileiro de Recursos Hídricos é modelo para debates na OEA

Publicado: Domingo, 03 Dezembro 2006 22:00 Última modificação: Domingo, 03 Dezembro 2006 22:00
 

Aida Feitosa

O secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, Cláudio Langone, que participa em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, da 1ª Reunião Interamericana de Ministros e Altas Autoridades de Desenvolvimento Sustentável, apresentou hoje (4) aos representantes dos países-membros da Organização dos Países Americanos (OEA) presentes ao encontro o Plano Nacional de Recursos Hídricos do Brasil. O plano brasileiro no setor é um dos primeiros elaborados no mundo e, por esse motivo, servirá de base dos debates. "Ele foi construído de modo participativo e descentralizado pelo governo e a sociedade organizada. A água é decisiva ao desenvolvimento em várias frentes. É assim na indústria, na agricultura, na prestação de serviços associados à água, como o saneamento, dentre outros setores e serviços", afirmou Langone.

As lideranças presentes ao evento pretendem consolidar uma estratégia comum de gestão dos recursos hídricos (hoje em consulta entre os países da OEA), até porque muitas águas são transfronteiriças.

Dois outros temas (interligados) e de destaque, hoje, em solo boliviano: a prevenção de desastres naturais e o processo de mudanças climáticas. "O Brasil procura chamar a atenção para o fato de que os países em desenvolvimento, além de serem os mais vulneráveis às mudanças climáticas, são os que possuem menos recursos para operar sistemas de alerta, por exemplo, contra furações e outras emergências provocadas pelo aquecimento global", afirmou Langone.

Para corrigir essa distorção, o Brasil propôs no evento a transferência de recursos dos países desenvolvidos que contribuam para reduzir os danos e facilitar a adaptação das sociedades em desenvolvimento às mudanças climáticas.

Durante o encontro, os representantes devem aprovar o Programa Internacional de Desenvolvimento Sustentável para o período 2006-2009. Seu conteúdo orientará as ações OEA. Assinarão ainda uma declaração, a "Declaração de Santa Cruz + 10", que aborda o desenvolvimento sustentável.

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