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Ministérios analisam plano para recuperar Rio Taquari

Publicado: Quinta, 30 Novembro 2006 22:00 Última modificação: Quinta, 30 Novembro 2006 22:00

Gerusa Barbosa

O Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) do Taquari e do Pantanal se reúne no dia 4 de dezembro na Casa Civil, em Brasília, para discutir as primeiras ações emergenciais para recuperação ambiental da bacia do rio do Taquari, localizada no estado do Mato Grosso do Sul. No encontro, o grupo apresentará o plano que deverá ser aplicado tanto no planalto quanto na planície do rio. Participarão do encontro representantes dos governos federal, dos estados de Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, do Ministério Público e do Consórcio dos Municípios da região.

Coordenado pela Casa Civil, o GTI é composto por sete ministérios: Meio Ambiente; Desenvolvimento Agrário; Agricultura; Transportes; Planejamento; Agência Nacional de Águas (Ana) e Ibama.

Instalado em setembro deste ano, o objetivo do grupo é elaborar um plano de trabalho para recuperação do rio Taquari.  Os trabalhos envolvem parcerias entre  MMA/Programa Pantanal, Ibama, governo dos estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, proprietários rurais, entre outros setores.

Entre as propostas que serão discutidas na reunião, destacam- se a promoção da gestão rural para conservação do solo e da água, a recomposição de reserva legal e de Áreas de Preservação Permanente e a capacitação e apoio institucional para gerenciamento de recursos hídricos. Essas ações vão contemplar a parte alta do rio. A criação de unidades de conservação é uma das estratégias sugeridas pelo grupo para a planície do rio.

Segundo estudos, a origem dos problemas do Taquari está concentrada na parte alta do rio, de onde grande quantidade de sedimentos provenientes do uso inadequado do solo de pastagem é levada para a parte baixa da bacia, causando, por exemplo, o assoreamento do rio.

Com 787 quilômetros de extensão, o Rio Taquari é um dos principais afluentes do Pantanal. Ao longo de 30 anos, o rio vem sofrendo agressões que resultaram em desastre ecológico. Os maiores impactos decorrentes das atividades agrícolas são a degradação dos recursos naturais como solo, água, vegetação e a diminuição da fauna terrestre e aquática, por causa da destruição da vegetação original, pastagens mal manejadas e uso indiscriminado de agrotóxicos químicos e pesticidas.

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