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Ministra abre seminário internacional sobre melhoramento da mandioca

O encontro, que estende-se até quarta-feira, reúne representantes de 30 países da Ásia, África e América Latina para discutir pesquisas de aperfeiçoamento nutricional e aumento da produtividade dessa raiz.
Publicado: Domingo, 12 Novembro 2006 22:00 Última modificação: Domingo, 12 Novembro 2006 22:00
 Daniela Mendes

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, participou neste domingo (12), em Brasília, da abertura do 1º Encontro Internacional de Melhoramento, Biotecnologia e Ecologia da Mandioca. O encontro, que estende-se até quarta-feira, reúne representantes de 30 países da Ásia, África e América Latina para discutir pesquisas de aperfeiçoamento nutricional e aumento da produtividade dessa raiz.

Na abertura do seminário a ministra destacou a importância do tubérculo na alimentação de comunidades de baixa renda dos países tropicais onde, muitas vezes, a mandioca é a principal fonte de alimento. "O Ministério do Meio Ambiente valoriza inteiramente as espécies da nossa agrobiodiversidade e trabalhamos em parceria com a Embrapa, com a UnB e outros centros de pesquisa, para garantir o melhoramento da mandioca e permitir a utilização cada vez maior desse produto tão importante para as comunidades de menor renda, já que ela contribui diretamente na melhoria da qualidade de vida dessas pessoas", afirmou Marina.

De acordo com o diretor de Conservação da Biodiversidade, Paulo Kageyama, a mandioca possui múltiplos usos como na indústria alimentícia, farmacêutica, têxtil, calçadista. "A idéia do encontro é, apartir das contribuições científicas apresentadas, usar os conhecimentos para aprimorar as políticas públicas", destacou.

Segundo ele, "o evento conta com palestrantes e autoridades internacionais, profundos conhecedores das temáticas relacionadas com espécies silvestres e clones indígenas com alto valor nutricional, manejo e controle de sistemas reprodutivos, conservação e avaliação dos recursos genéticos".

Este congresso é considerado o maior evento da cultura da mandioca, em nível internacional, dos últimos 9 anos. É uma realização conjunta da Universidade de Brasília e Ministério do Meio Ambiente, e conta com apoio de instituições como Embrapa, Incra, SAF/MDA, Conab, Capes, CNPq, dentre outras. Em suas sessões de plenário estão previstas palestras de autoridades internacionais de melhoramento dos Estados Unidos, China, Brasil, Finlândia, República de Camarões e Nigéria.


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