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Redes de fundos socioambientais debatem experiências

Publicado: Segunda, 06 Novembro 2006 22:00 Última modificação: Segunda, 06 Novembro 2006 22:00
Encontrar caminhos para o financiamento de projetos ambientais nas próximas décadas. Esse é principal desafio dos 16 países representados na 8ª Assembléia da Rede de Fundos Ambientais da América Latina e Caribe - RedLac, que começou nesta terça-feira e vai até o próximo dia 9 no Rio de Janeiro. O evento foi aberto pelo secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, Claudio Langone, e pelo diretor da RedLac, Alberto Paniagua.

Claudio Langone ressaltou que a troca de experiências de sucesso entre os integrantes da rede poderá contribuir para a conservação ambiental e o uso sustentável de recursos na região. O secretário citou como exemplo a Rede Brasileira de Fundos Socioambientais criada em junho deste ano. A rede é uma experiência única no mundo e poderá inspirar novas organizações semelhantes na América Latina e Caribe. A rede brasileira já conta com cerca de 70 fundos entre membros fundadores e novas adesões anunciadas nesta segunda-feira (6), durante o encontro dos membros da rede em evento que antecedeu a assembléia da RedLac.

O diretor da RedLac, Alberto Paniagua, lembrou que os fundos ambientais são mecanismos financeiros imprescindíveis para a conservação e uso sustentável da biodiversidade na região. Entre os países que integram a RedLac, lembrou, alguns como o México e o Brasil são tidos como megadiversos. Para o diretor da RedLAC, as ações financiadas pelos fundos ambientais da região são responsáveis por cerca de US$ 700 milhões de dólares em projetos espalhados por todos os países da região.

A conferência de abertura da 8ª Assembléia da RedLac foi feita pelo cientista Cristián Samper, diretor do Museu Nacional de História Natual dos Estados Unidos (Insituto Smithsonian). Ele foi um dos responsáveis pela Avaliação Ecossistêmica do Milênio. O estudo reuniu 150 estudiosos de 95 países e conclui que cerca de 25 por cento dos ecossistemas da Terra já foram alterados, alguns de modo irreversível. Essas alterações implicam em conseqüências negativas diretas para a natureza e o ser humano.

Cristián Samper ressaltou que os fundos ambientais têm papel decisivo na reversão do quadro de degradação planetária desde que os projetos financiados por eles considerem os tipos de serviços prestados pelos ecossistema e identifiquem as causas das mudanças ambientais. Samper disse ainda que é importante promover as respostas mais promissoras e replicá-las e apoiar avaliações em escala regional.


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