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Regulamentação da Lei de Florestas recebe contribuições da sociedade

Foram ouvidas em audiências públicas as populações de Rio Branco (AC), Porto Velho (RO), Recife (PE), São Paulo (SP), Manaus (AM), Cuiabá (MT), Belém e Santarém (PA). A última reunião ocorreu nesta terça-feira, em Belém (PA).
Publicado: Segunda, 30 Outubro 2006 21:00 Última modificação: Segunda, 30 Outubro 2006 21:00

Luiz da Motta

Cerca de 150 pessoas entre empresários, acadêmicos, representantes de prefeituras, ONGs e movimentos sociais estiveram, nesta terça-feira (31), no auditório do Banco da Amazônia em Belém (PA) para a última audiência pública sobre a regulamentação da Lei de Gestão de Florestas Públicas.

Desde o dia 18 de outubro, a equipe do Serviço Florestal Brasileiro tem organizado audiências públicas para apresentar e discutir a minuta do decreto presidencial que vai regulamentar a Lei nº 11.824, de março de 2006. Foram ouvidas as populações de Rio Branco (AC), Porto Velho (RO), Recife (PE), São Paulo (SP), Manaus (AM), Cuiabá (MT), Belém e Santarém (PA).

Com mais de 500 participantes nos oito eventos, as audiências se estendiam durante todo o dia. As maiores presenças foram registradas em Belém, com cerca de 150 pessoas; Santarém com 130; e Rio Branco com cerca de 90 presentes.

O Serviço Florestal Brasileiro publicou na página eletrônica do Ministério do Meio Ambiente a Lei de Gestão de Florestas Públicas e a minuta do decreto para que os interessados pudessem estudar com antecedência o texto a ser discutido e levassem suas dúvidas para o evento.

Marcelo Marquesini, do Greenpeace, observou que a participação no evento de Belém foi bastante heterogênea. Havia inclusive muitos representantes da indústria madeireira, o que é um bom sinal. Mostra que o setor está buscando regras sólidas para trabalhar, afirmou. Segundo dados do Ibama, mais da metade da atividade madeireira na Amazônia está na informalidade.

O diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Tasso Azevedo, considerou que os encontros foram uma excelente oportunidade para discutir o decreto, com participações riquíssimas, tanto no debate como nas contribuições escritas. Ao todo foram recolhidas 200 notas nas audiências com sugestões para o decreto. Segundo Azevedo, os temas que mais receberam contribuições foram os pontos que diziam respeito à elaboração do Cadastro Nacional de Florestas Públicas e ao monitoramento das concessões.

Quem ainda tiver interesse em contribuir, a minuta do decreto permanece na página eletrônica do Serviço florestal Brasileiro. As sugestões poderão ser enviadas até o dia 01 de novembro para o seguinte endereço: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

O Serviço Florestal Brasileiro fará um balanço das contribuições enviadas pela internet e recolhidas nas audiências públicas e preparará, até o dia 6 de novembro, uma nova versão do decreto para ser analisado pela Comissão de Gestão de Florestas Públicas (CGFLOP) e pela Comissão Nacional de Florestas (Conaflor), que se reunirão conjuntamente nos dias 7 e 8 próximos.


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