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Grupo do MMA apresenta estudo para recuperação do Rio Taquari

Publicado: Quarta, 04 Outubro 2006 21:00 Última modificação: Quarta, 04 Outubro 2006 21:00

Gerusa Barbosa

O Grupo de Trabalho Interministerial do Taquari e do Pantanal se reúne no dia 11 de outubro, em Brasília, para discutir propostas para recuperação ambiental da bacia hidrográfica, localizada no estado do Mato Grosso do Sul. No encontro, o grupo do Ministério do Meio Ambiente vai apresentar os estudos técnicos sobre a origem da degradação do Rio Taquari e propor um conjunto de alternativas para solucionar os problemas causados pelo assoreamento do manancial. Conforme entendimento do grupo do MMA, deve-se pensar a recuperação ambiental da bacia do Taquari como um todo, envolvendo as partes baixa e alta do rio.

Segundo os estudos, a origem do problema está concentrada na parte alta do rio, de onde grande quantidade de sedimentos provenientes do uso inadequado do solo com a pastagem é levada para parte baixa da bacia, causando danos ambientais, como, por exemplo, o assoreamento do rio. Para o coordenador do Programa Pantanal do MMA, Paulo Guilherme, "o problema tem que ser atacado na origem, buscando soluções adequadas para cada setor, tanto na parte do planalto quanto na planície do rio".

Coordenado pela Casa Civil, o GTI é composto pelos ministérios do Meio Ambiente, Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Transportes, Planejamento, ANA e Ibama. Instalado em setembro deste ano, o objetivo do grupo é elaborar um plano de trabalho para recuperação do rio.

Os trabalhos para recuperar os danos ambientais do Taquari envolvem parcerias entre MMA/Programa Pantanal, Ibama, governo dos estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, proprietários rurais, entre outros setores.

Com 787 quilômetros de extensão, o Rio Taquari é um dos principais afluentes do Pantanal. Ao longo de 30 anos, o rio vem sofrendo agressões que resultaram em desastre ecológico. Os maiores impactos ambientais advindos das atividades agrícolas são a degradação dos recursos naturais como solo, água, vegetação e diminuição da fauna terrestre e aquática, devido à destruição da vegetação original, pastagens mal manejadas e uso indiscriminado de agroquímicos e pesticidas.


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