Durante cerimônia, realizada em Porto Alegre, o ministro interino do Meio Ambiente, Claudio Langone, e o prefeito José Fogaça, assinaram o documento, que prevê entre outras ações, produção e plantio de 150 mil mudas de espécies nativas e trabalho de educação ambiental entre as comunidades. Presente ao evento, o diretor do FNMA, Elias Araújo, disse que a iniciativa integra o Plano Estadual de Recursos Hídricos e dialoga com os objetivos previstos na Convenção das Mudanças Climáticas.
Elaborado pelo Programa Guaíba Vive, o projeto do arroio Dilúvio foi selecionado pelo edital FNMA nº 02/2005, dentro do programa Recuperação e Proteção das Nascentes e Áreas que Margeiam os Corpos D'Água. O projeto concorreu pela região hidrográfica do Atlântico Sul e está integrado ao Pró-Dilúvio. "Com a iniciativa, a prefeitura de Porto Alegre demonstra compromisso com o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável", avaliou Claudio Langone.
Além do projeto do arroio Dilúvio, o FNMA também investe recursos públicos do Edital de Nascentes por meio de convênios assinados com a prefeitura municipal de Rolante, no valor de R$ 212 mil; e com a prefeitura de Nova Prata, no valor de R$ 252 mil.
Principal fonte de escoamento pluvial de Porto Alegre, o Dilúvio recebe o esgoto de grande parte da população local. Cerca de um terço da rede hídrica da capital é despejada no curso d'água. O riacho percorre 17,6 km da nascente, no município de Viamão, até a foz, no lago Guaíba. Ao longo de cerca de 18 quilômetros, desde o município de Viamão, serão realizadas análises periódicas da qualidade da água nas nascentes e em pontos pré-determinados em toda a extensão do arroio Dilúvio, até a foz, no Guaíba.
Coordenado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) e com duração prevista de 30 meses, o trabalho será realizado em parceria pelos departamentos municipais de Água e Esgotos (Dmae), Esgotos Pluviais (DEP), Secretaria do Planejamento Municipal (SPM) e Emater/RS.
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