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Base cartográfica da Amazônia terá importância estratégica para o Brasil

O Projeto Base Cartográfica Digital Contínua da Amazônia Legal em escala de um para 100 mil foi apresentado nesta terça-feira (29), em Brasília. A escala de mapeamento reduzida favorecerá a identificação do foco dos acidentes geográficos na região.
Publicado: Segunda, 28 Agosto 2006 21:00 Última modificação: Segunda, 28 Agosto 2006 21:00

Gerusa Barbosa

O secretário de Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Gilney Viana, destacou nesta terça-feira (29) a importância estratégica de uma base digital cartográfica para o Brasil. A declaração foi feita, em Brasília, durante audiência pública de apresentação do Projeto Base Cartográfica Digital Contínua da Amazônia Legal em escala 1:100.000 (de um para 100 mil). O secretário explicou que essa escala de mapeamento reduzida vai permitir melhor foco dos acidentes geográficos amazônicos, além de ser uma base muito boa para o planejamento regional e para adequação das políticas públicas. "Quanto menor o número da escala, maior a capacidade de visão", ressaltou.

De acordo com Gilney Viana, o Brasil não possui uma base de dados cartográfica certificada. Para ele, o projeto dará mais condições para a análise de um banco de dados, além de cobrir os vazios cartográficos na Amazônia. "A Amazônia é um território onde tem mais vazio cartográfico e o local mais submetido a riscos de ocupação, de grilagem, etc.", acentuou o secretário. A base cartográfica será elaborada pela Diretoria de Serviço Geográfico do Exército (DSG) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), instituições constitucionalmente responsáveis pela cartografia do País. O projeto, que integrará o Sistema Cartográfico Nacional, vai auxiliar no planejamento do desenvolvimento sustentável e na gestão ambiental da região. O trabalho prevê o mapeamento digital completo de toda a Amazônia, incluindo vegetação, rede viária, florestas, divisão política, hidrografia, entre outras áreas espacial e territorial da região. "Esse é um produto valioso e de grande importância estratégica para o governo", avaliou Gilney Viana.

O custo total para implementação do projeto é de R$ 11 milhões, o que corresponde a 468 mil reais de contrapartida do governo federal e US$ 4,5 milhões doados pelo Fundo de Florestas Tropicais (RFT) e pela Comunidade Européia, com gerenciamento do Banco Mundial. O prazo de execução do projeto é de dois anos. Os primeiros produtos, que estão em fase de elaboração, serão lançados ainda este ano, informou o secretário.

A iniciativa do projeto está sob a responsabilidade do Subprograma de Política de Recursos Naturais (SPRN) do Ministério do Meio Ambiente. O objetivo do SPRN é garantir a construção de bases cartográficas digitais dos estados da região amazônica, promover o zoneamento ecológico- econômico e viabilizar a implantação de sistemas informatizados de licenciamento ambiental de propriedades rurais. Participaram da reunião, representantes da sociedade civil e de órgãos públicos.


 

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