Gerusa Barbosa
Para fortalecer as ações de revitalização do Rio São Francisco, é importante consolidar a criação de uma rede formada por representantes da sociedade e do governo. Esse foi o tema de oficina de educadores ambientais, realizada na nesta sexta-feira (07), em Joinville (SC). A idéia é criar a rede de educadores ambientais, associada à temática de educação ambiental, Agenda 21, à cultura e à comunicação, informou o coordenador do Programa de Revitalização do São Francisco do Ministério do Meio Ambiente, Maurício Laxe. O encontro ocorreu dentro da programação do V Congresso Ibero-Americano de Educação Ambiental, que termina sábado, com a presença de representantes do MMA, do Ibama e educadores da bacia.
Segundo Maurício Laxe, a sociedade deve tomar para si a tarefa de contribuir para a revitalização. "Deve também cobrar dos poderes públicos ações na região, a fim de garantir a sustentabilidade política, econômica, social e ambiental da bacia do São Francisco", destacou.
Para Maurício Laxe, o processo de educação ambiental nas ações da revitalização do São Francisco deve ser continuado. Em sua opinião, a rede deverá ter autonomia para promover encontros e articular discussões sobre os problemas que afetam a bacia, como falta de saneamento e degradação ambiental, entre outros. "A educação ambiental constitui instrumento estratégico para concretizar a participação permanente da sociedade na revitalização",enfatizou.
O Programa de Revitalização do São Francisco é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente. É o primeiro programa do governo federal a adotar as metodologias de planejamento estratégico participativo e de gestão ambiental integrada. A revitalização prevê a recuperação, conservação e preservação ambiental, por meio de ações integradas e permanentes.
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