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Para Marina Silva mudança de atitude pode reverter a perda dos recursos naturais

Marina Silva abriu o V Congresso Ibero-Americano de Educação Ambiental, que acontece entre os dias 5 e 8 em Joinvile, Santa Catarina. Participam do encontro cerca de cinco mil representantes de 25 países da América Latina, Caribe, Portugal e Espanha.
Publicado: Terça, 04 Abril 2006 21:00 Última modificação: Terça, 04 Abril 2006 21:00
Gerusa Barbosa

A ministra defendeu nesta quarta-feira (05) a participação da sociedade planetária e a urgente mudança de atitude para reverter o processo da perda dos recursos naturais. "A mudança deve ser feita agora para que tenhamos compromissos com a realidade no futuro", afirmou. Segundo a ministra, é necessário inverter a idéia de que educação ambiental é algo a ser feito para pessoas pensando numa mudança no futuro. "Se cada geração adiar a mudança de atitude, daqui a alguns anos não teremos nem futuro", disse, reafirmando que as conferências de educação ambiental realizadas em 2003 e em 2005 dizem que a mudança de atitude deve acontecer agora.

Marina Silva abriu o V Congresso Ibero-Americano de Educação Ambiental, que acontece entre os dias 5 e 8, em Joinville, Santa Catarina. O encontro conta com cerca de cinco mil participantes de 25 países da América Latina, Caribe, Portugal e Espanha, que vão debater o tema "A contribuição da educação ambiental para a sustentabilidade planetária". Participaram representantes do Ministério da Educação, do governo do estado de Santa Catarina, prefeitura de Joinville, do PNUMA, entre outros.

O congresso é promovido pelo órgão gestor da Política Nacional de Educação Ambiental (MMA/MEC). O encontro constitui um espaço para debater a Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, além de iniciar o processo de revisão do Tratado de EducaçãoAmbiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global.

Marina Silva citou a experiência da Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP-8), realizada em Curitiba em março, que tratou da responsabilidade que os países devem ter para com a biodiversidade e o grande desafio para frear a perda desse recurso. "Estudo dá conta que a estamos perdendo 20 vezes mais do que perdíamos há 50 anos, e que essa perda já é semelhante ao que perdemos na época da extinção dos dinossauros", explicou.

A ministra lembrou as diretrizes trabalhadas pelo Ministério do Meio Ambiente: participação e controle da sociedade, desenvolvimento sustentável, fortalecimento do Sistema Nacional do Meio Ambiente e política ambiental integrada e transversal. "Essas diretrizes orientam e unem os conceitos e propósitos. É com esse espírito que trabalhamos a política ambiental brasileira".

Como exemplo e contribuição das diretrizes adotadas pelo Ministério, Marina Silva lembrou a redução de 31% do índice do desmatamento na Amazônia em 2005. Segundo a ministra, sem o trabalho integrado de 13 ministérios, "não seria possível", disse. Para Marina Silva foi uma conquistas dos ambientalistas incluir a variável ambiental integrada nas ações de governo.

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