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Ação integrada pode combater a desertificação e a perda da biodiversidade

Marina Silva defendeu o trabalho integrado contra a desertificação e a perda da biodiversidade. "O nosso compromisso é estabelecer sinergia entre as convenções para combater situações que levem à degradação ambiental e social, disse a ministra na COP-8.
Publicado: Quarta, 29 Março 2006 21:00 Última modificação: Quarta, 29 Março 2006 21:00

Gerusa Barbosa

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu nesta quinta-feira (30), em Curitiba, o trabalho integrado para combater a desertificação e a perda da biodiversidade. "Uma coisa está ligada a outra", declarou a ministra, ao participar de evento paralelo da 8ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP-8) com os secretários-executivos da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), Ahmed Djoghlaf , e da Convenção de Combate à Desertificação (UNCCD), Hama Arba Diallo, e do secretário de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, João Bosco Senra. A iniciativa teve por objetivo estreitar relações e ampliar o diálogo para implementação das duas convenções.

Marina Silva destacou o esforço e o empenho do governo brasileiro para implementar as duas convenções. "O Brasil é o número um entre os países megadiversos e tem graves problemas de áreas desertificadas, como na região do semi-árido". Ela manifestou, ainda, preocupação com outros países que têm problemas de desertificação e sofrem com a pobreza. "O nosso compromisso é estabelecer sinergia entre as convenções para combater situações que levem à degradação ambiental e social", disse.

De acordo com Marina Silva, o Brasil tem trabalhado para que todos os países afetados pela desertificação assumam o compromisso de combatê-la. "Os esforços precisam ser distribuídos com outras lideranças em busca de ações concretas", acrescentou. Ressaltou, ainda, que os esforços devem contar com a participação dos governos locais e das populações para a durabilidade das ações e sustentabilidade. "Temos de fazer as coisas com as comunidades locais, com os governos. Se não for assim, nossas ações não se sustentarão".

O secretário da UNCCD, Hama Arba Diallo, disse que o Brasil pode criar o ambiente para a implementação da Convenção de Combate à Desertificação por ser um país-chave na luta contra a pobreza. "Achamos que é possível a troca de informações, local, nacional para criar capacidade de implementação da convenção".

O secretário da CDB, Ahmed Djoghlaf, falou sobre trabalho conjunto das três convenções da ONU na área ambiental: Diversidade Biológica, Combate à Desertificação e Mudanças Climáticas para a COP-9, que será realizada na Alemanha, em 2008.




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