Marluza Mattos
Representantes dos países amazônicos reuniram-se neste sábado (25), em Curitiba, para trocar informações a respeito de políticas ambientais e discutirem projetos de cooperação bilaterais e multilaterais. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, explicou as diretrizes em que o governo brasileiro se baseia para elaborar suas ações para a área. A reunião aconteceu paralelamente à programação do Dia Brasil e da COP 8.
Controle e participação social, segundo ela, são imprescindíveis nesse processo, principalmente ao se considerar a riqueza da biodiversidade da Amazônia. "A sociedade deve ajudar a formular, implantar e corrigir os rumos das políticas", salientou a ministra. A promoção do desenvolvimento sustentável e o fortalecimento das instituições que integram o sistema nacional do meio ambiente também são fundamentais.
A ministra explicou que o Plano Amazônia Sustentável, do Brasil, trata da gestão ambiental e do ordenamento territorial, do sistema de financiamento, da inclusão social e de investimentos em infra-estrutura. Para Marina Silva, os países amazônicos podem fazer uma parceria para o combate do desmatamento ilegal no bioma. O governo brasileiro possui hoje mecanismos para acompanhar em tempo real a degradação na Amazônia.
Para o vice-ministro do Meio Ambiente do Equador, Alfredo Carrasco, a agenda dos países amazônicos deve ser compartilhada. Segundo ele, o investimento em pesquisas científicas é um dos pontos mais importantes nessa parceria. "Tenho a certeza de que a Amazônia é um grande laboratório", disse ele. A representante do Peru, Maria Luiza Del Rio, também defendeu a necessidade de os países partilharem o conhecimento sobre a região.
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