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Brasil deve aderir ao Programa Global de Espécies Invasoras

Publicado: Quinta, 23 Março 2006 21:00 Última modificação: Quinta, 23 Março 2006 21:00

Gerusa Barbosa

O Ministério do Meio Ambiente deve assinar nos próximos dias memorando de entendimento com o Programa Global de Espécies Invasoras, que assessora a Convenção sobre Diversidade Biológica para o tema de espécies exóticas invasoras. O acordo deverá ser assinado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante a COP-8, que acontece em Curitiba até o dia 31. O Brasil será o primeiro país da América Latina a aderir à Iniciativa das Dez Nações, que coordena em âmbito global o combate às espécies exóticas invasoras, informa o gerente de Recursos Genéticos da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Lidio Coradin. A África do Sul foi o primeiro país a aderir ao Programa. As espécies exóticas invasoras constituem a segunda causa mundial de perda de diversidade biológica.

De árvores a microorganismos, as espécies invasoras trazem prejuízos à economia, à diversidade biológica e até à saúde. No Brasil, problemas graves são causados por espécies como mexilhão dourado, pinus, caramujo africano e capim annoni. De acordo com Lidio Coradin, o tema é prioritário no Brasil. "O Ministério do Meio Ambiente vem desenvolvendo ações relacionadas à identificação e localização das principais espécies que causam problemas em diversos biomas brasileiros" informou.

Lídio destaca, entre as ações positivas, a realização em 2005 do primeiro simpósio sobre espécies exóticas invasoras com a participação de mais de 400 pessoas e envolvimento de sete países, e o informe nacional com o diagnóstico sobre os impactos das espécies invasoras na agricultura, na pecuária, nos ambientes marinhos e na saúde humana.

Todos os assuntos relativos às espécies invasoras são debatidos com o Programa Global, que tem sede na África do Sul. O tema será um dos principais assuntos da pauta da próxima Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP-9). O Programa tem um papel forte em fazer progredirem as discussões e a implementação das diretrizes que forem acordadas pelos países signatários da Convenção sobre Diversidade Biológica.

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