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Ministério lança publicações sobre recifes de coral

Publicado: Terça, 21 Março 2006 21:00 Última modificação: Terça, 21 Março 2006 21:00

Marluza Mattos

O Ministério do Meio Ambiente lança nesta quinta-feira (23) duas publicações sobre recifes de coral na 8ª Conferência das Partes da Convenção Sobre Biodiversidade Biológica, que está sendo realizada em Curitiba. "Monitoramento de Recifes de Coral: Situação Atual e Perspectivas" e 2ª edição do "Atlas de Recifes de Coral nas Unidades de Conservação" trazem detalhes sobre o ecossistema recifal e devem servir de subsídio para o manejo destas Unidades de cCnservação (UCs).

A documentação dos monitoramentos feitos pelo programa Reef Check Brasil, coordenado pela professora da Universidade Federal de Pernambuco, Beatrice Ferreira, mostra os dados coletados em seis anos de trabalho. Um dos importantes resultados desse monitoramento é a informação de que a população de peixes dessas UCs cresceu mais do que nas áreas não protegidas.

O atlas, nesta 2ª edição, traz mapas detalhados das UCs e de algumas outras áreas, como as representações de recifes rasos. Também mostra detalhes do programa Coral Vivo, que tem o objetivo de recuperar esse ecossitema, que se estende do Maranhão ao sul da Bahia.

Com boas fotos e linguagem acessível, o atlas tem papel fundamental, principalmente, no turismo e oferece meios para tornar viável a conservação desse ambientes. Ele também tem dados sobre a Campanha Conduta Consciente, cujo objetivo é justamente conscientizar o turista. As duas publicações serão lançadas às 18h15min, na sala B1-10, do Expo Trade. Na oportunidade também será divulgados o vídeo sobre a campanha, em desenho animado, que será veiculado na mídia. Ainda será anunciada a adesão brasileira  à Iniciativa Internacional de Recifes de Coral. Com isso, o Brasil terá oportunidade de trocar experiências sobre o assunto com outros países.

Durante a COP-8, o ministério pretende lançar inúmeras publicações. A compilação de estudos sobre ilhas oceânicas do Brasil é uma delas. A obra é resultado de um workshop realizado em julho de 2005, promovido pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ministério e Ibama e com o apoio do CNPQ. "Ilhas Oceânicas Brasileiras" é uma publicação pioneira. Ela reúne trabalhos de pesquisadores de todo o país e de dezenas de instituições.

Segundo o vice-diretor do museu, Ruy Válka, um dos organizadores da obra, ela corresponde a um marco no conhecimento e também é um importante instrumento para o manejo de Trindade, Martin Vaz, Fernando de Noronha, do arquipélago São Pedro e São Paulo, do Atol das Rocas, além de Abrolhos, que apesar de não ser uma ilha oceânica tem fauna e flora muito semelhante às outras cinco.

Também será lançada "Avaliação do Estado do Conhecimento da Biodiversidade Brasileira", volumes I e II. O professor da Unicamp, Thomas Lewinsohn, é o organizador. A obra reúne tudo o que se conhece da biodiversidade do país, descreve um perfil dos recursos naturais e destaca quais as principais lacunas no conhecimento sobre táxon, região e bioma.

Estima-se que o Brasil possua aproximadamente 13% das espécies de todo o mundo e a maior parte disso ainda é desconhecida. A publicação do ministério, 15Ú da série Biodiversidade, traz informações sobre microorganismos, organismos de água doce invertebrados e vertebrados, invertebrados terrestres, invertebrados marinhos, vertebrados, plantas terrestres e diversidade genética. Esse é a obra mais completa sobre a biodiversidade brasileira.


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